A FORMAÇÃO DO HOMEM PARA A SOBERANIA POPULAR COMO PRINCÍPIO DE DIREITO POLÍTICO EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/04/2011

RESUMO

Como exórdio da antropologia política de Rousseau, apontamos na sua obra, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, um problema geral e grave que o homem adquiriu para si, através do processo civilizatório, que foi tornar-se um ser corrompido. Com a proposta educacional de Rousseau, através da sua obra o Emílio, ou Da Educação, percebemos que a intenção do autor é de formar o homem através de etapas, ou seja, um tipo de educação para cada fase de sua vida, iniciando-se com o desenvolvimento natural dos sentidos, partindo-se em seguida para a formação moral, e logo após a educação política que autorizará o homem a viver em sociedade. A redenção para o problema do homem civilizado, denunciado a partir da obra o Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, começa a ser solucionado com a formação do homem no Emílio, para exercer a sua cidadania a partir do projeto de Estado ideal planejado por Rousseau na sua obra o Contrato Social, em que busca a solução viável através da construção de uma sociedade justa por meio do pacto social, elaborado pelo povo soberano. Demonstrada a interligação entre essas três obras de Rousseau como fontes preponderantes do seu projeto político, concluímos que Rousseau pretendeu formar o homem para a cidadania para viver no jugo de suas próprias leis, provenientes da vontade geral soberana, fundamentadas no seu Contrato Social, que busca gerar no âmago da sociedade a liberdade a partir da igualdade, como forma de aplicação da justiça social.

ASSUNTO(S)

liberdade soberano pacto social educação política filosofia souverain pacte social Éducation politique corrompu liberté Égalité. igualdade. corrompido

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