A avaliaÃÃo das aprendizagens na prÃtica docente de professores de histÃria de 5Â Ã 8Â sÃries do sistema estadual de ensino: concepÃÃes e prÃticas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O objetivo da pesquisa consiste em analisar as concepÃÃes de avaliaÃÃo das aprendizagens e a prÃtica avaliativa de professores de HistÃria de 5 à 8 sÃries do Sistema Estadual de Ensino de Pernambuco. O trabalho traz como aporte teÃrico as discussÃes sobre prÃtica pedagÃgica, prÃtica docente e avaliaÃÃo das aprendizagens na perspectiva formativa-reguladora. O referencial teÃrico fundamenta a anÃlise das informaÃÃes coletadas a partir da anÃlise documental, da observaÃÃo da prÃtica docente, enquanto procedimentos, e a entrevista e o memorial como instrumentos de coleta. Utilizou-se como abordagem metodolÃgica a pesquisa qualitativa que teve como campo empÃrico, trÃs escolas da GerÃncia Regional de Ensino Sul (GRE Sul). A pesquisa contou com a participaÃÃo de trÃs sujeitos que atenderam aos nossos critÃrios de seleÃÃo: ser professor/a das sÃries finais do Ensino Fundamental, independente do vÃnculo empregatÃcio, graduado/a em HistÃria e que estivessem exercendo o magistÃrio dessa disciplina. A anÃlise e apresentaÃÃo dos dados fundamentaram-se na perspectiva de anÃlise de conteÃdo de Bardin. Os resultados foram categorizados por temas. Primeiramente, tratou-se das informaÃÃes obtidas por meio do memorial. Essas informaÃÃes foram compreendidas como hipÃteses explicativas da prÃtica avaliativa dos sujeitos da pesquisa. Diante disso, foram construÃdas as seguintes categorias: CrÃticas à vivÃncia na EducaÃÃo BÃsica; RelaÃÃo teoria-prÃtica; e Discurso dos docentes participantes sobre a sua prÃtica avaliativa. As informaÃÃes oriundas da entrevista e da observaÃÃo foram categorizadas de acordo com os seguintes temas: AvaliaÃÃo processual e somativa; avaliaÃÃo como relaÃÃo de poder; Instrumentos avaliativos e AnÃlise do erro. Diante disso, percebeu-se que a prÃtica avaliativa dos professores esteve fundamentada na concepÃÃo de que a avaliaÃÃo das aprendizagens nÃo à terminal e, nesse processo, o professor lanÃava mÃo de instrumentos avaliativos variados. Tal prÃtica sofria forte influÃncia do marco regulatÃrio da Secretaria de EducaÃÃo do Estado de Pernambuco (InstruÃÃo n 02/2002). O documento afirmava que a avaliaÃÃo do desempenho escolar deveria estar centrada no processo de ensino-aprendizagem e seria implementada como um processo de natureza cumlativa, contÃnua, sistemÃtica e flexÃvel. Observou-se, tambÃm, que no caso da disciplina de HistÃria, a ressignificaÃÃo do seu ensino avanÃava em ritmo mais acelerado e notÃvel do que a ressignificaÃÃo da prÃtica avaliativa. Em muitas circunstÃncias a avaliaÃÃo era concebida, pelos docentes, como instrumento de controle, barganha e manutenÃÃo de hierarquias na relaÃÃo professor-aluno. Esse contexto contribui, sobretudo, para reforÃas a idÃia levantada pelos prÃprios docentes de que os avanÃos no marco teÃrico sobre avaliaÃÃo nÃo acompanham a realidade da sala de aula, podendo haver um hiato entre a teoria e a prÃtica avaliativa

ASSUNTO(S)

education experience prÃtica pedagÃgica educacao avaliaÃÃo das aprendizagens prÃtica docente theacherÂs experience learning valuation

Documentos Relacionados