Vida Literaria
Mostrando 25-36 de 387 artigos, teses e dissertações.
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25. Corpo infectado/corpus infectado: aids, narrativa e metáforas oportunistas
Resumo: A constante presença do corpo nas narrativas de aids (e a consequente problematização do seu status ontológico) é apenas uma recorrência temática, ou estaria ligada a processos metafóricos e alegóricos que apontam para uma discussão para além da corporeidade humana? Mais do que isso, constantes em todas as narrativas de aids são a urdidur
Rev. Estud. Fem.. Publicado em: 23/09/2019
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26. Vozes de Crianças Pretas em Pesquisas e na Literatura: esperançar é o verbo
Resumo: Neste ensaio propomos evidenciar experiências de crianças pretas em pesquisas acadêmicas e na literatura infantil. Tomando suas vozes como referenciais para a efetiva educação das relações étnico-raciais, discutimos sobre discursos produzidos no ambiente escolar, sendo muitos deles reificadores de estereótipos. Em contraponto, na literatura
Educ. Real.. Publicado em: 19/06/2019
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27. Sobre a ausência e o surgimento da noção de regionalismo na literatura brasileira: notas para repensar o problema
RESUMO O artigo examina a ausência da noção de regionalismo na crítica e na história literária brasileiras no século XIX, pois, ao contrário do que se entende, o conceito ingressou em nosso circuito crítico como modo de conceber a literatura brasileira somente no século XX. Nesse sentido, o ensaio investiga as razões dessa ausência, ainda que já
Rev. Inst. Estud. Bras.. Publicado em: 10/06/2019
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28. Historicidade da tradução em Benjamin e um estudo de caso
Resumo A tradução parece trazer dificuldades que exigem soluções diversas que, escolhidas contigencialmente, podem ter implicações históricas e políticas duradouras. A tradução da Bíblia por Lutero é um exemplo marcante da força histórica da tradução e das polêmicas quanto à sua forma. Em “A Tarefa do Tradutor”, Benjamin estabelece duas
Pandaemonium ger.. Publicado em: 2019-04
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29. [ARTIGO RETRATADO] O mundo da vida e o mundo do texto em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis
Resumo: O romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis (2004), teve sua primeira publicação em 1859. Ele revela sua magnitude por dois aspectos: o primeiro, por ter sido o primeiro romance de autoria afrodescendente da literatura brasileira; o segundo, por ter sido o primeiro romance abolicionista escrito no Brasil. Nele, Maria Firmina dos Reis faz da escrit
Rev. Estud. Fem.. Publicado em: 10/01/2019
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30. OMINÍBÚ: maternidade negra em um defeito de cor
É a partir do romance Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, que Fabiana Carneiro da Silva revisita os significados da maternidade negra no Brasil. “Das profundezas das águas”, como sugere o título Ominíbú, termo do iorubá, são revolvidas as histórias acerca das travessias feitas por uma mulher corajosa que enfrenta os embates de uma ordem que intenta explorar até a exaustão os corpos marcados pela ideologia escravagista. No romance, o tema da maternidade emerge em um cenário construído por uma mãe que, ao final de sua vida, narra as tentativas de localizar o filho, vendido como escravo pelo próprio pai. Tecendo uma análise estética apurada, Fabiana da Silva evidencia as correspondências entre a conformação do relato-carta da protagonista e o contemporâneo. Desde a teoria literária, esse livro busca um diálogo sensível à experiência das comunidades negras, sobretudo das mulheres a elas pertencentes, a fim de promover uma reflexão comprometida com a construção de um espaço plural questionador do fundamento racista da construção nacional brasileira.
Autor(es): Silva, Fabiana Carneiro da
EDUFBA. Publicado em: 2019
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31. A literatura movente de Chimamanda Adichie: póscolonialidade, descolonização cultural e diáspora
“A literatura movente de Chimamanda Adichie é um livro que, ao trazer uma análise da prosa da escritora que dá nome ao título, explica por que ela tem sido lida e aclamada mundialmente: as temáticas, personagens e enredos de Adichie criam identificação profunda com leitoras e leitores de diversas culturas. Cláudio R. V. Braga perpassa as narrativas de Adichie, principalmente o romance Americanah, discutindo o papel da mulher na atualidade, baseando-se sobretudo na personagem Ifemelu. Quais são as expectativas, angústias e vivências dessa jovem mulher africana, negra e imigrante, oriunda de um país pós-colonial? Existe livre-arbítrio ou as circunstâncias determinam a vida? Qual a relação entre o presente e o passado pós-colonial de pessoas cujos países passaram pelo trauma da colonização europeia? O autor também se dedica à questão da mobilidade humana contemporânea, concebida literariamente por Adichie. Para isso faz uso da teoria da diáspora para abordar a prosa adichieana e questionar: como se dá a tensão entre experiências positivas e negativas vividas pelas pessoas que imigram? Como a mobilidade e sua representação literária influenciam no processo de descolonização cultural do indivíduo pós-colonial? Esses são alguns questionamentos encontrados neste livro, sobre os quais o autor discorre a partir de teorias selecionadas, mas sobretudo à luz da literatura de Adichie. A literatura e os estudos literários constituem formas de se pensar e compreender o que se passa ao nosso redor. Este livro é uma contribuição nesse sentido: o autor Cláudio R. V. Braga investiga a prosa de Chimamanda Adichie, escritora contemporânea globalmente conhecida, propondo uma perspectiva de mundo caracterizada pela pós-colonialidade, que é uma condição dos dias de hoje, perpassada por processos complexos de descolonização cultural e de mobilidade humana em escala global. No decorrer da investigação, percebe-se que a literatura de Adichie é “”movente””, segundo o autor, porque, além de representar um mundo de movimentos incessantes, ela também é agente dessa mobilidade, configurando-se em uma intervenção concreta com o poder de mobilizar e, portanto, mudar pensamentos e atitudes na direção da chamada descolonização cultural.”
Autor(es): Braga, Cláudio R. V.
Editora UnB. Publicado em: 2019
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32. A resistência: uma vida
RESUMO A partir do romance de Diamela Eltit Jamais o fogo nunca (2017), o presente trabalho indaga de que maneira a narrativa literária intervém numa discussão em torno do conceito de vida, que se insere no terreno da biopolítica e que atravessa os campos do direito, da biologia, da medicina e da filosofia. No romance, a palavra “célula” que aparece
Alea. Publicado em: 2018-08
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33. “A Morte de Ivan Ilitch” e as múltiplas dimensões da doença
Resumo A novela “A morte de Ivan Ilitch” (1886), de Liev Tolstói (1828-1910), fornece-nos valiosos subsídios para pensarmos o significado de doença de longa duração. Fundamentando-se nessa obra literária, o presente artigo analisa as múltiplas dimensões do processo de adoecimento. Parte do princípio de que a doença não é uma totalidade formad
Ciênc. saúde coletiva. Publicado em: 2018-02
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34. Notas sobre diarios de escritores
Resumo Este trabalho situa a prática do diário pessoal no contexto das escrituras do íntimo, acentuando seu caráter de exercício ético no qual a subjetividade se submete à experiência transformadora do desconhecido de si mesma. A partir dessa localização, identificam-se as diferenças entre a escritura do diário e a de outros gêneros autobiográf
Alea. Publicado em: 2017-12
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35. As cidades de Juan Carlos Onetti
Resumo: Este trabalho busca analisar a forma com que o espaço urbano é representado na primeira fase de escritura do autor uruguaio Juan Carlos Onetti, bem como os elementos utilizados na construção literária de Santa María, cidade ficcional criada por Onetti e que está presente em seus contos e romances, como A vida breve. Da mesma forma, a partir da
Let. Hoje. Publicado em: 2017-12
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36. Como inspirado del espíritu santo: Vasco de Quiroga, primeiro intérprete americano da utopia
Resumo Este artigo apresenta a interpretação da Utopia de Thomas Morus feita por Vasco de Quiroga em seu tratado intitulado Información en derecho (1535). Quiroga lutou contra a escravidão e propôs a criação de povoados inspirados na obra de Morus como solução para os problemas da colonização espanhola na América. Seus objetivos eram garantir uma
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 2017-12