Viajantes Do Seculo Xix
Mostrando 1-12 de 79 artigos, teses e dissertações.
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1. "Não há cativo que não queira ser livre!": Significados da escravidão e da liberdade entre marinheiros do Senegal, século XIX
Resumo Partindo de um extenso inquérito sobre a abolição da escravidão no Senegal, realizado pela administração francesa no ano de 1844, este artigo busca compreender os significados que a escravidão e a liberdade tinham para os trabalhadores das frotas fluviais e marítimas da cidade de Saint-Louis, conhecidos como laptots (e justamente os principais
Varia hist.. Publicado em: 2020-08
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2. As representações sobre a biodiversidade de Mata Atlântica nos relatos de viajantes e estudiosos do século XIX
Resumo A Mata Atlântica impressionou os viajantes pela diversidade de ecossistemas e pela maior riqueza de plantas e de animais, se comparada aos ecossistemas de onde viriam os estrangeiros ao Brasil no século XIX. Este artigo analisa os escritos produzidos entre os anos de 1851 a 1890 de viajantes e estudiosos sobre Joinville (Santa Catarina, Brasil), dan
História. Publicado em: 01/07/2019
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3. “O berimbau me deu o compasso”: a capoeira e suas manifestações em Sergipe, no século XIX
Resumo: Este texto tem como objetivo compreender aspectos relacionados com as manifestações da capoeira em Sergipe, na segunda metade do século XIX. Sendo a capoeira objeto desta investigação, aquela é entendida enquanto manifestação cultural, inclusive por meio de seus ensinamentos, constituindo-se como uma prática educativa. Ressaltamos que ela su
Rev. Bras. Hist. Educ.. Publicado em: 14/01/2019
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4. Breve histórico e classificação da vegetação capixaba
Resumo O estado do Espírito Santo apresenta grande variedade de ecossistemas num território relativamente pequeno. A exuberância de suas florestas vem despertando o interesse de muitos naturalistas e viajantes desde o século XIX, os quais deixaram registros valiosos dos primeiros anos da ocupação das "Areas Prohibidas" a leste de Minas Gerais. O cultiv
Rodriguésia. Publicado em: 2017-12
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5. Presente de branco: a perspectiva indígena dos brindes da civilização (Amazônia, século XIX)
RESUMO O artigo discute a maneira como os índios interpretavam os presentes ou brindes que lhes eram oferecidos como parte do processo de catequese e civilização na Amazônia do século XIX. A análise de documentos oficiais, relatos de viajantes e notícias de jornais permite constatar que os índios, muito longe de serem pessoas ingênuas que se deixava
Rev. Bras. Hist.. Publicado em: 16/08/2017
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6. Notas de um naturalista do sul do Brasil: Fritz Müller: história da ciência e contribuições para a biologia
"Este livro realiza uma construção biográfica de Fritz Müller (1822-1897), naturalista alemão residente no Brasil durante o século XIX. Fritz Müller publicou ao longo de sua vida 264 trabalhos (estes eram originalmente enviados como cartas a diversos correspondentes e posteriormente publicados como artigos científicos), a maioria sobre assuntos relacionados à evolução, fauna, flora e ecologia. Müller adotou o Brasil como pátria e a colônia de Blumenau como seu lar. Após a sua vinda ao Brasil, nunca mais voltou à Europa e confidenciava aos amigos por cartas que não trocava sua vida no campo pela vida “civilizada” que poderia ter na Alemanha. Nem mesmo o Rio de Janeiro, capital do Império e reduto da ciência brasileira no período, foi visitado por ele. Quando em 1891, ainda funcionário do Museu Nacional do Rio de Janeiro, o regulamento passou a exigir que os naturalistas viajantes mudassem sua residência para a cidade, Müller não hesitou em pedir a sua exoneração do cargo. Seus trabalhos, realizados na província de Santa Catarina, Brasil, figuravam nas revistas científicas (alemãs e inglesas) da época e em comunicações realizadas por terceiros nas sociedades científicas da Inglaterra. Além de se corresponder com Charles Darwin (1809-1882), correspondia-se com outros pesquisadores conhecidos da ciência mundial: Ernst Haeckel (1834-1919), Alexander Agassiz (1835-1910), Max Schultze (1825-1874), Raphael Meldola (1849-1915), Hermann Hagen (1817-1893) etc. Darwin pedia a Müller que escrevesse sobre suas impressões e vida em Santa Catarina, algo como um livro de narrativas sobre a fauna e a flora do local. Chegou até mesmo a sugerir títulos, como: Jornal de um naturalista do Brasil ou Notas de um naturalista do Brasil. Apesar da insistência do amigo, Müller nunca realizou tal pedido. O título deste livro é uma homenagem à amizade entre estes dois naturalistas. Apesar destas Notas não terem sido escritas por Müller como Darwin o desejou, o objetivo é apresentar parte dos trabalhos de Müller realizados no Brasil, que tiveram como cenário e personagens os elementos da fauna e da flora catarinenses. Assim, buscando situar a importância desse conhecimento para a história da biologia na contemporaneidade. Por fim, este livro não tem a finalidade de esgotar o assunto. Antes, busca revisitar a obra de Müller como uma contribuição à história e à memória da ciência no Brasil."
Autor(es): Souza, Flavia Pacheco Alves de
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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7. Belém e o mundo natural: olhares de viajantes sobre plantas e animais na urbe amazônica (1840-1860)
Resumo Conhecida por diversos viajantes durante a primeira metade do século XIX, a cidade de Belém não representou somente um lugar de estadia ou ‘porta de entrada’ para a realização de pesquisas e observações no mundo natural amazônico. Muitos estudiosos, seduzidos pela fauna e pela flora existentes no ambiente interno e nas cercanias da capital
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2016-08
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8. Albergue Espanhol: A Lenda Negra sobre o comer e o beber madrileños pelo olhar de viajantes franceses (século XIX)
Resumo Este texto, resultado parcial de minha pesquisa sobre a história das tabernas na cidade de Madri, centra o foco na percepção dos costumes do comer e beber, no viés da abordagem de relatos de escritores franceses do século XIX que estiveram em Madri: Alexandre Dumas, Théophile Gautier, Prósper Merimée e Jean-Charles Davillier. Esses escritores
Almanack. Publicado em: 2016-08
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9. A construção do Rio De Janeiro na literatura de viagem oitocentista
Resumo: Este artigo tem por objetivo mapear a construção do Rio de Janeiro na literatura de viagem oitocentista. Partindo da análise sobre o que são os relatos de viagem e como tais descrições permitiram a formulação de uma certa ideia de Brasil que passou a circular no Mundo Atlântico, pretendo esquadrinhar que imagem do Rio de Janeiro foi constru�
Almanack. Publicado em: 2016-04
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10. Natureza, ilustração e paisagismo: estudo iconográfico das representações dos viajantes William John Burchell e Auguste François Marie Glaziou no Brasil do século XIX
Parte do livro:Iconografia: pesquisa e aplicação em estudos de Artes Visuais, Arquitetura e Design
Autor(es): Campos, Maria de Fatima Hanaque; Brito, Mariana Reis de
EDUFBA. Publicado em: 2016
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11. Pátio cercado por árvores de espinho e outras frutas, sem ordem e sem simetria: O quintal em vilas e arraiais de Minas Gerais (séculos XVIII e XIX)
RESUMO O texto objetiva analisar os quintais urbanos e rurais em Minas Gerais, ao final do século XVIII e início do século XIX. Interpreta evidências documentais de inventários post mortem, narrativas de viajantes estrangeiros, documentos administrativos e iconográficos, interpretando esses espaços, na perspectiva da cultura material, como lugares de
An. mus. paul.. Publicado em: 2015-12
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12. O descanso dos naturalistas: uma análise de cenas na iconografia oitocentista
Durante o século XIX, expedições científicas percorreram o Brasil investigando fauna, flora e natureza geológica. Com base em cartas, relatórios, livros de viagens e ilustrações, é possível retratar essas expedições, os naturalistas e os auxiliares que os acompanhavam, assim como a sociedade oitocentista brasileira. Nosso foco é a iconografia do
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2015-09