2011-06

Tom, volume e arranjo no chiaroscuro da memória: Sinfonia em branco, de Adriana Lisboa

Resumo Este trabalho mostra o paralelo entre o processo psicológico dos personagens Tomás, Maria Inês e Clarice e as formas musical, plástica, cinematográfica, literária, pelas quais expressam seu esclarecimento gradativo ao lidar com seus traumas. Tom, volume e arranjo se fundem. Configuram-se como aparições e ausências, em sombras e luzes, em vozes que modulam silêncios e protestos. As memórias desconexas e repetitivas dos personagens se orquestram segundo aqueles padrões estéticos como tentativa de desvendar o absurdo de sua situação.

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  • Assuntos:

    • literatura e outras artes
    • literatura e trauma
    • literatura e existencialismo/absurdo
    • memória e estética
    • Adriana Lisboa