2011-06

O parricídio como espetáculo da violência: O dia em que matei meu pai

Resumo A voz narrativa em primeira pessoa no romance de Mario Sabino, O dia em que matei meu pai, constrói um universo composto por duas coordenadas: uma segue a lógica subjetiva do prazer/perversão em que os personagens descritos pelo narrador evidenciam sociopatologias como resultado de um contexto regido pela violência psicológica e pela amoralidade, e onde a dinâmica erótica é sempre tanática; a outra tem como eixo o componente espetacular desde onde os personagens pareceriam representar papéis construídos em base a estereótipos que provêm da cultura de massas. O assassinato d...

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  • Assuntos:

    • parricídio
    • espetáculo
    • performance
    • maldade
    • hiper-realidade
    • Mario Sabino