Racismo Cientifico
Mostrando 13-24 de 27 artigos, teses e dissertações.
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13. Antirracismo e os usos da ciência no pós-2a. Guerra Mundial: uma análise das primeiras declarações sobre raça da Unesco (1950 e 1951)
Resumo Como parte de sua agenda antirracista e sob o impacto da Segunda Guerra Mundial, a UNESCO buscou negar o valor científico do conceito de raça a partir de reuniões e declarações envolvendo cientistas sociais e naturais. Consideramos que, ao contrário da expectativa da UNESCO, o genocídio nazista não levou os cientistas a um consenso sobre um co
Vibrant, Virtual Braz. Anthr.. Publicado em: 2015-12
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14. Cor, intelectuais e nação na sociologia de Guerreiro Ramos
Resumo:Este artigo analisa os estudos sociológicos de Guerreiro Ramos sobre as relações raciais no Brasil durante seu engajamento no Teatro Experimental do Negro e por ocasião de suas críticas aos estudos da Unesco, sobretudo nos debates com os sociólogos Luiz de Aguiar Costa Pinto e Roger Bastide, quando já se tornara um intelectual vinculado ao Inst
Cad. EBAPE.BR. Publicado em: 2015-09
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15. MACHADO DE ASSIS E O MULATO DE "ALMA GREGA"
O presente trabalho discute o tema Machado de Assis e o mulato de "alma grega". O foco será a história literária brasileira, mostrando o contexto estético e ideológico da belle époque no Brasil: helenismo, europeísmo, racismo científico, mestiçagem e preconceito étnico. Também procurará mostrar que o romance machadiano Esaú e Jacó, publicado em
Machado Assis Linha. Publicado em: 2014-12
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16. Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o Mapa de Conflitos
"O meticuloso e mundialmente pioneiro trabalho dos pesquisadores que deu origem a esta coletânea revela um fenômeno estrutural: estão aumentando o número e a gravidade dos conflitos ambientais em todo o mundo, principalmente no 'sul global' exportador de commodities. Isso ocorre em razão da explosão dos monocultivos com seus agrotóxicos, da extração de recursos naturais, do transporte de materiais e da produção de rejeitos. Assim, sofrem as populações pobres, indígenas, quilombolas e tantas outras, que perdem seu sustento e sua saúde, e, por isso, mobilizam-se e protestam. Até mesmo a esquerda política mostra-se cada vez menos empenhada em reconhecer a ecologia popular e o movimento global por justiça ambiental. Enquanto isso, o comércio injusto e insustentável continua a gerar inúmeros problemas ambientais, de saúde e violação dos direitos fundamentais. Os inventários e os mapas de conflitos ambientais, como os abordados nesta obra, ajudam, com vigor científico e moral, a dar visibilidade a essa realidade indignante. Mais que isso, mostram a forma como instituições e pesquisadores engajados podem, ao se aliar aos movimentos por justiça e contra o racismo ambiental, contribuir para a construção de um mundo mais solidário, justo e sustentável." Joan Martínez-Alier, professor da Universidade Autônoma de Barcelona e da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) de Quito/Equador
Autor(es):
Editora FIOCRUZ. Publicado em: 2013
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17. As ilusões da liberdade: a escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil
"Nina Rodrigues é geralmente conhecido: pelos elogios dos seus admiradores e discípulos, por um lado; pelas críticas às suas teorias por parte dos seus detratores, por outro. Os primeiros o tratam como o herói fundador da antropologia e da medicina legal brasileiras e o primeiro a desenvolver pesquisa científica sobre a presença da África no Brasil. Os segundos o condenam pelas suas teorias fundadas no racismo científico e na criminologia biológica. Neste livro, Mariza Corrêa, na melhor tradição da antropologia, prefere evitar julgamentos anacrônicos para apresentar e compreender as obras escritas e o trabalho institucional de Nina Rodrigues no contexto social e político em que ele vivia. A autora examina a vasta obra deste cientista que morreu com apenas 44 anos em 1906 para revelar que tanto detratores como discípulos tinham um pouco de razão, mas que há muito mais a dizer sobre o professor Nina Rodrigues. Ele tinha 26 anos quando da abolição da escravidão em 1888, tendo se formado médico um ano antes. Mariza Corrêa nos leva pela luta de Nina Rodrigues para estabelecer a medicina legal como disciplina acadêmica e pelos meandros daquilo pelo qual ele seja talvez mais lembrado, isto é, o seu polêmico trabalho sobre raça e a sua condenação da mestiçagem. A autora também trata dos seus escritos sobre o que considerava os limites da liberdade no contexto do enfrentamento entre defensores do direito clássico e aqueles do direito positivo. Para completar o quadro, examina o trabalho dos discípulos de Nina Rodrigues. Dada a atuação de Nina Rodrigues nos campos da medicina legal, da psiquiatria e dos estudos sobre a questão racial, e sua constante preocupação com o destino da nação brasileira, este livro tem se tornado leitura privilegiada para todos os interessados nestes temas, que continuam tão ou mais candentes." Peter Fry, doutor em antropologia social e professor emérito do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Autor(es): Corrêa, Mariza
Editora FIOCRUZ. Publicado em: 2013
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18. Entre antropologia e medicina: uma análise dos estudos antropológicos de Álvaro Fróes da Fonseca nas décadas de 1920 e 1930
O médico e antropólogo Álvaro Fróes da Fonseca percorreu várias cidades do Brasil durante sua trajetória profissional, na primeira metade do século XX. Atuou no magistério na cadeira de Anatomia Médico-Cirúrgica, nas Faculdades de Medicina de Porto Alegre, da Bahia e do Rio de Janeiro. Como antropólogo, exerceu atividades no Museu Nacional do Rio
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2012-12
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19. Cidadania, relações étnico-raciais e educação: desafios e potencialidades do ensino de ciências
Em meio às discussões sobre direitos humanos, cidadania e educação, o presente artigo procura contribuir para o entendimento de desafios e potencialidades do ensino de Ciências no contexto de uma formação para a cidadania plena. O objetivo do texto é articular cidadania, a educação das relações étnico-raciais e o ensino de Ciências, tirando des
Educação e Pesquisa. Publicado em: 2010-12
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20. Antropologia física e a descrição do 'selvagem' na Exposição Antropológica Brasileira de 1882
Analisa tentativas de popularizar o conhecimento científico em antropologia por meio da exibição de nativos nos Estados Unidos e no Brasil, no século XX e no começo do XX. Focaliza a Primeira Exposição Antropológica Brasileira (Rio de Janeiro, 1882), em que foi apresentado um grupo de Botocudos, de modo relacionável à reificação do mito do selvag
História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Publicado em: 2010-06
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21. Racismo no Brasil: tentativas de disfarce de uma violência explícita
A escravidão negra no Brasil trouxe profundas marcas para a sociedade contemporânea. A ambigüidade presente no pós-abolição &– ao negro não é negado o direito de ser livre, mas lhe são negadas condições dignas de vida, repetindo-se, muitas vezes, lógicas semelhantes a da escravidão &–, de alguma forma, persiste nos dias de hoje por meio de p
Psicologia USP. Publicado em: 2006-03
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22. A Psicologia racial no Brasil (1918-1929)
As teorias raciais chegaram ao Brasil por volta de 1869. Neste artigo procuramos demonstrar como estas teorias entraram no âmbito das ciências psicológicas e direcionaram conceitos e práticas. Foram analisados os anais da Sociedade Eugênica de São Paulo (1919) e os trabalhos apresentados no 1º Congresso Brasileiro de Eugenia (1929), que tiveram como m
Estudos de Psicologia (Natal). Publicado em: 2005-08
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23. Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos
Mais que uma biografia ou uma nova interpretação da obra de Gilberto Freyre, Maria Lúcia Pallares-Burke nos oferece uma narrativa que acompanha os elementos formadores do pensamento freyriano. Esta ampla pesquisa revela a trajetória do autor de Casa grande & senzala, o mundo cultural no qual ele estava inserido e as influências anglo-americanas e nacionais que o levaram a abandonar a falácia do racismo científico e a entender a miscigenação sob uma nova perspectiva. Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos nos apresenta as idéias que, absorvidas e transformadas, permitiram a Freyre gerar a contribuição original e definitiva que mudou a maneira como o Brasil se percebia.
Autor(es): Pallares-Burke, Maria Lucia Garcia
Editora UNESP. Publicado em: 2005
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24. Nina Rodrigues: sua interpretação do evolucionismo social e da psicologia das massas nos primórdios da psicologia social brasileira
O artigo aborda a influência de idéias advindas do Evolucionismo Biológico, Social e da Psicologia das Massas nos primórdios da Psicologia Social brasileira. No final do século XIX, formulações de Spencer e Darwin sobre as culturas e raças influenciaram na estruturação do paradigma do evolucionismo social, o qual foi impulsionado na Bahia por Nina
Psicologia em Estudo. Publicado em: 2003-12