Povos Amerindios
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1. A concretização inventiva de si a partir da perspectiva do outro: Notas a uma Antropofilosofia Decolonial em Viveiros de Castro
Resumo Esse artigo reivindica a inscrição da antropologia americanista na obra de Viveiros de Castros no seio de uma teoria-prática da descolonização permanente do pensamento. O esquema conceptual à disposição no perspectivismo e multinaturalismo ameríndio, se levado à sério, muito mais do que simplesmente inverter ou reverter a summa divisio trad
Rev. Direito Práx.. Publicado em: 25/11/2019
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2. When climatologists meet social scientists: ethnographic speculations around interdisciplinary equivocations
Resumo Este artigo sustenta ser necessário abordar o fato de que boa parte dos conflitos em torno do conhecimento ambiental ocorre dentro da academia, ao contrário do que sugere o senso comum, que entende tais conflitos como característicos da relação entre ciência e não ciência. Propõe-se aqui um exercício especulativo conceitual que utiliza a abo
Sociologias. Publicado em: 02/09/2019
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3. Um réquiem para Clovis
Resumo No início do século XXI, o tema povoamento inicial da América ainda é sinônimo de controvérsia. Para além da diversidade de interpretações sobre os contextos arqueológicos com datações pleistocênicas, as divergências sobrea origem dos povos ameríndios recebem influências das diferentes lógicas que afetam a prática da arqueologia nas
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 26/08/2019
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4. A ETNOGRAFIA DE KARL VON DEN STEINEN NO CONTEXTO DO IMPÉRIO BRASILEIRO
Resumo O início da etnografia sistemática no Brasil pode ser atribuído ao psiquiatra alemão Karl von den Steinen, que em 1884 liderou a primeira expedição ao Rio Xingu. As etnografias Durch Central-Brasilien (1886) e a sequência Unter den Naturvölkern Zentral-Brasiliens (1894), sobre a expedição de 1887 a 1888, o tornaram o maior especialista mundi
Sociol. Antropol.. Publicado em: 2018-08
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5. A fabricação da alteridade nos museus da América Latina: representações ameríndias e circulação dos objetos etnográficos do século XIX ao XXI
RESUMO Este artigo lança luz sobre representações ameríndias elaboradas em museus e baseadas em objetos, que reificaram certas imagens em circulação até os dias de hoje. Se, no século XIX, os habitantes da América eram representados como extintos, em vias de extinção ou com sinais visíveis de degenerescência, no século XXI, numa reviravolta his
An. mus. paul.. Publicado em: 18/06/2018
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6. UM ANTROPÓLOGO DA CIVILIZAÇÃO AMAZÔNICA: ENTREVISTA COM STEPHEN HUGH-JONES
Resumo Nesta entrevista Stephen Hugh-Jones faz um balanço do campo da etnologia indígena na Amazônia e de seu próprio trabalho em parceria com Christine Hugh-Jones junto aos índios de língua tukano oriental da bacia do Uaupés. Dialogando com alguns dos principais autores americanistas, enfatiza a necessidade de que os modelos antropológicos de descri
Sociol. Antropol.. Publicado em: 2015-12
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7. OUTRAS ALEGRIAS: CACHAÇA E CAUIM NA EMBRIAGUEZ MBYÁ-GUARANI
Resumo A partir de trabalho de campo realizado entre os Mbyá-guarani, este artigo procura compreender os sentidos que toma a embriaguez proporcionada pelo consumo de cachaça, focando na descrição dos Mbyá sobre a alteração e os "bailes", bem como na relação entre a cachaça e os espectros ãgue. Lanço mão da expressão "outras alegrias" que descre
Mana. Publicado em: 2015-12
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8. Esta que "é uma das delícias, e mimos desta terra...": o uso indígena do tabaco (N. rustica e N. tabacum) nos relatos de cronistas, viajantes e filósofos naturais dos séculos XVI e XVII
O tabaco (Nicotiana sp.) foi um dos elementos botânicos do Novo Mundo que mais aguçaram a curiosidade de diversos viajantes, eruditos, médicos e filósofos naturais em ambos os lados do Atlântico. As plantas do gênero Nicotiana rapidamente ganharam notoriedade entre homens de letras. O hiato entre as primeiras descrições sobre os diversos predicados d
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2013-06
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9. Datsi\ a\ uwedzé. Vir a ser e não ser gente no Brasil Central / Datsi\ a\ uwêdzé: to be or not to be people in Central Brazil
Este trabalho parte de uma pesquisa etnográfica junto ao povo A\ uw Xavante falante de uma língua do tronco lingüístico MarcoJê, habitando hoje regiões do leste do estado do Mato Grosso (Brasil) realizada entre os anos 2008 e 2010. A partir dos dados obtidos em campo e do debate com a produção etnográfica e antropológica sobre os A\ uwXavante em pa
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Publicado em: 28/03/2012
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10. Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (1935-1938) / An anthropology laboratory: the encounter between Mario de Andrade and Claude Lévi-Strauss (1935-1938)
A presente pesquisa acompanha os diálogos e experiências comuns entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus Lévi-Strauss e Claude Lévi-Strauss na cidade de São Paulo entre 1935 e 1938, quando Mário de Andrade era o diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, e Lévi-Strauss e Dreyfus vieram ao Brasil junto à Missão Francesa na Universid
Publicado em: 2011
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11. Vagares da alma : elaborações ameríndias acerca do sonhar
This is a dissertation about the meanings of dreaming among the peoples of Lowland South America, based on a reading of ethnographies that deal in some way with the dream universe. For several peoples, dreaming is the moment of materialization of the invisible in a space-time which is not necessarily opposed to the real. Often represented as a soul, the idea
Publicado em: 2010
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12. A alegria é a prova dos nove : o devir-ameríndio no encontro com o urbano e a psicologia
A dissertação se propõe a acompanhar os encontros das populações indígenas com a cidade urbanizada e as experiências com as práticas da psicologia. A Filosofia da Diferença e o conceito de Perspectivismo Ameríndio, advindo da antropologia, problematizam os modos de perceber o mundo, operados pelos coletivos indígenas, dando a ver que a indianidade
Publicado em: 2010