Objetos Indigenas
Mostrando 13-24 de 46 artigos, teses e dissertações.
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13. Conversações desassossegadas: diálogos sobre coleções etnográficas com o povo indígena Ka’apor
Resumo Este artigo trata do processo de diálogo sobre coleções etnográficas de objetos Ka’apor e da curadoria compartilhada da exposição “A Festa do Cauim”, atividades promovidas pelo Museu Nacional de Etnologia de Leiden (NME), Holanda, junto ao Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Brasil, e o povo indígena Ka’apor da Terra Indígena Alto Tu
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2017-12
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14. ENCONTROS ARTÍSTICOS E AYAHUASQUEIROS: REFLEXÕES SOBRE A COLABORAÇÃO ENTRE ERNESTO NETO E OS HUNI KUIN
Resumo Recentemente, trabalhos de Ernesto Neto ganharam destaque em museus de arte em Bilbao, São Paulo e Viena. Tiravam parte de sua força do fato de remeterem a rituais de cura com ayahuasca dos Huni Kuin (Kaxinawa). Observa-se certo paralelismo entre essa conquista de espaço para a presença indígena no sistema das artes e a chegada dos índios ao cir
Mana. Publicado em: 2017-09
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15. Presente de branco: a perspectiva indígena dos brindes da civilização (Amazônia, século XIX)
RESUMO O artigo discute a maneira como os índios interpretavam os presentes ou brindes que lhes eram oferecidos como parte do processo de catequese e civilização na Amazônia do século XIX. A análise de documentos oficiais, relatos de viajantes e notícias de jornais permite constatar que os índios, muito longe de serem pessoas ingênuas que se deixava
Rev. Bras. Hist.. Publicado em: 16/08/2017
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16. Cuias, cachimbos, muiraquitãs: a arqueologia amazônica e as artes do período colonial ao modernismo
Resumo A obra “Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas” (1757-1776), do jesuíta João Daniel, é considerada uma das principais fontes sobre o Amazonas durante o período colonial, sendo importante documento a respeito do quanto o conhecimento da natureza e das tradições culturais indígenas foram pedras fundamentais para o desenvolvimento do traba
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2017-08
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17. A LÍNGUA FRANCA DO SUPRASSENSÍVEL: SOBRE XAMANISMO, CRISTIANISMO E TRANSFORMAÇÃO
Resumo A partir da relação entre um fenômeno de possessões, denominado crise, e o cristianismo presente nas populações indígenas do baixo rio Oiapoque (região amazônica na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa), o artigo pretende mostrar que, para entender eventos como este, é preciso sair das polaridades, como as que opõem cristianismo a x
Mana. Publicado em: 2017-08
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18. O LUGAR DOS GRAFISMOS E DAS REPRESENTAÇÕES NA ARTE PRÉ-COLONIAL AMAZÔNICA
Resumo Este artigo discute aspectos formais associados à materialidade dos regimes de figuração da cerâmica ritual de duas culturas pré-coloniais tardias da Amazônia - Santarém (1000-1600 d.C.) e as Estearias do Maranhão (775-1045 d.C.) - cujos objetos se sobressaem pela ênfase nas representações figurativas. Seu propósito é evidenciar a estrutu
Mana. Publicado em: 2016-12
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19. Objetos indígenas para o mercado: produção, intercâmbio, comércio e suas transformações. Experiências Ka’apor e Mebêngôkre-Kayapó
Resumo Para muitos povos indígenas da Amazônia, a comercialização de objetos da sua cultura material se apresenta como uma importante possibilidade de geração de renda. Especialistas na arte e muitas famílias das aldeias dedicam parte do seu tempo a elaborar objetos especificamente para este fim. São diversas as práticas e os significados envolvidos
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2015-12
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20. Dinamismo de objetos musicais ameríndios: notas a partir de cantos yãmĩy entre os maxakali (tikmũ'ũn)
Resumo:Os cantos yãmĩy, constantemente atualizados por grupos indígenas de língua maxakali, correspondem a miríades de seres extraordinários caros a uma esfera mítica. Fixos, perenes, apresentando pouco espaço para a improvisação, os yãmĩy são ao mesmo tempo marcados por uma disposição à dissolução ou a uma revisão permanente da forma, à
Per musi. Publicado em: 2015-12
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21. A ORIGEM DA NOITE E POR QUE O SOL É CHAMADO DE "FOLHA DE CARANÁ"
Resumo A partir da análise de um amplo conjunto de narrativas sobre a origem da noite, obtidas junto aos povos indígenas da bacia do Alto Rio Negro no noroeste amazônico, este artigo explora o modo como esses povos representam a alternância entre o dia e a noite em diferentes planos de significantes - nos sons e cores dos insetos, pássaros e animais da
Sociol. Antropol.. Publicado em: 2015-12
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22. Proporcionar aos índios a valorização das suas línguas?! Problemas discursivos na diferenciação da escola indígena
Partindo da crítica às políticas linguísticas baseadas nos regimes metadiscursivos de línguas inventadas para a sua transmissão escolar e dos fundamentos teórico-metodológicos da análise crítica do discurso, este artigo busca apontar obstáculos discursivos à diferenciação da educação escolar indígena e à valorização escolar das línguas i
Rev. bras. linguist. apl.. Publicado em: 2015-09
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23. Tupi ou não Tupi? Predação material, ação coletiva e colonialismo no Espírito Santo, Brasil
Este artigo trata das interações entre populações indígenas e não indígenas no sul do Espírito Santo (costa sudeste do Brasil) nos séculos XVIII e XIX, a partir de uma abordagem da arqueologia interpretativa combinada a teorias sobre a agência dos humanos e dos objetos. Sua primeira parte é uma discussão crítica sobre a assimetria epistemológic
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2014-08
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24. Emil-Heinrich Snethlage (1897-1939): nota biográfica, expedições e legado de uma carreira interrompida
O artigo relata as expedições e a trajetória do acervo de Emil-Heinrich Snethlage (1897-1939). O pesquisador alemão teve a vocação inspirada pela ornitóloga Emilie Snethlage, sua tia, que costumava enviar à família, na Alemanha, cartas nas quais contava suas experiências como pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi. Emil sentiu-se encorajado
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2013-12