Mundo Luso
Mostrando 1-12 de 45 artigos, teses e dissertações.
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1. Constituição e propriedade no mundo luso-brasileiro e as guerras de Independência (1822-1825)
RESUMO O texto analisa a questão do direito constitucional à propriedade no mundo luso-brasileiro em meio às guerras de Independência. Para tanto, aponta para a secundarização do tema por uma historiografia clássica dedicada à Independência e ressalta avanços importantes constituídos mais recentemente; em seguida, explora os sentidos do conceito d
Topoi (Rio de Janeiro). Publicado em: 2022
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2. Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência
Resumo: Apontar as estratégias de colaboração e de resistência pretas durante as guerras pernambucanas do açúcar em diálogo com as recentes pesquisas sobre classificação sociorracial no mundo colonial é o objetivo do presente artigo. Nas abordagens historiográficas mais clássicas, a participação dos negros no Tempo dos flamengos se resumiu à d
Tempo. Publicado em: 2022
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3. A cochonilha no mundo luso-brasileiro: o manuscrito setecentista editado por Manuel Joaquim Henriques de Paiva
Resumo O documento que o leitor encontrará a seguir é a transcrição inédita e modernizada do manuscrito História do descobrimento da cochonilha no Brasil, editado pelo médico e químico Manuel Joaquim Henriques de Paiva entre os anos de 1774 e 1801. O propósito de Paiva, com essa versão revista e anotada do estudo pioneiro de seu irmão, o médico J
Hist. cienc. saude-Manguinhos. Publicado em: 2020-03
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4. Discursos libertinos, iluminismo e cultura religiosa no mundo luso-brasileiro ao final do século XVIII
Resumo O artigo investiga os significados políticos e religiosos dos discursos libertinos proferidos no mundo luso-brasileiro ao final do século XVIII. Para tanto, busca problematizar a relação entre libertinagem e Iluminismo consagrada, sobretudo, pela tradição historiográfica liberal, propondo novas abordagens e perspectivas de análise centradas, e
Varia hist.. Publicado em: 23/09/2019
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5. O apoio popular à monarquia no contexto das revoluções liberais: Brasil e Portugal (1820 e 1834)
Resumo Neste artigo, apresento algumas considerações sobre o emprego da categoria popular royalism para o entendimento do apoio popular aos reis, no Brasil e em Portugal, no contexto de crise dos impérios modernos, entre as décadas de 1820 e 1830. O objetivo é analisar o alinhamento à monarquia por parte de indígenas, mestiços e escravos, no Novo Mun
Varia hist.. Publicado em: 2019-04
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6. Os contrarrevolucionários de 1817 e suas apropriações da história: “Os perigos das Revoluções”
RESUMO Este artigo tem por objeto as apropriações da história feitas pelos que se opuseram à Revolução Pernambucana de 1817. Parte das diferentes noções de história e dos tipos de experiências históricas então correntes no mundo luso-brasileiro, para analisar os personagens, fatos, períodos etc. da história profana e sagrada apropriados pelos c
História. Publicado em: 15/01/2018
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7. Dossiê O governo da Justiça e os magistrados no mundo luso-brasileiro
Resumo: Trata-se da apresentação do dossiê “O Governo da Justiça e os magistrados no mundo luso-brasileiro”. O texto reflete brevemente a respeito da importância das análises sobre a dimensão humana da administração colonial, focando especialmente na magistratura, além de apresentar os textos que compõe o dossiê.
Tempo. Publicado em: 2018-01
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8. Política e cultura no governo de Dom João VI: imprensa, teatros, academias e bibliotecas (1792-1821)
"D. João: personagem fundamental na história luso-brasileira, que em meio às máscaras do cargo e aos poucos vestígios que deixou, fez com que sua personagem fosse, regra geral, uma criação pessoal dos historiadores que forjaram e continuam forjando sua história. Muito já se escreveu sobre o soberano em si mesmo ou acerca de seu governo. No entanto, várias lacunas ainda existem na historiografia sobre seu papel e sua política. Dessa forma, o livro que Juliana Gesuelli Meirelles apresenta ao público contribui para preencher um novo espaço em nossa historiografia acerca de D. João, cuja figura ocupa um lugar especial no imaginário dos brasileiros, como salientou o antropólogo Roberto DaMatta. Jovem historiadora, que há alguns anos trabalha com temáticas que envolvem o período joanino no Brasil, Juliana traz agora um olhar inovador sobre os diversos sentidos da política cultural durante a governança de D. João no mundo luso-brasileiro entre os anos de 1792-1821. Demonstra grande sensibilidade ao analisar, a partir da ótica da ilustração luso-brasileira, as especificidades da política cultural joanina por meio de quatro pontos fundamentais desse conjunto tanto em Lisboa quanto no Rio de Janeiro: a imprensa interatlântica, os Reais teatros, as Reais Academias Militares e as Reais Bibliotecas Públicas da Corte. Dessa forma, traz à luz a ação do Estado monárquico voltada para tais espaços de saber, demonstrando essa política como uma prática governativa da Coroa em sua ação em relação ao todo da sociedade daquela época, com exceção de uma grande parcela da população, ou seja, a dos escravos. No entanto, tal política cultural contribuiu para se apreender as constantes trocas não só entre diferentes segmentos da sociedade, como também entre mundos distintos. Utilizando-se de um rico conjunto de fontes, Juliana consegue, a partir de leituras diversas e de um texto escrito com clareza, mapear o processo de construção da política cultural de D. João, combinando enfoques da história cultural e da nova história política. Por conseguinte, traz ao público leitor, em geral, novas informações e leituras que possibilitam a compreensão de um período histórico que abriu caminhos para a divisão do Império Português e para a construção de um novo Império – o Império Brasílico – em 1822."
Autor(es): Meirelles, Juliana Gesuelli
Editora UFABC. Publicado em: 2017
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9. Não se fazem mais excomunhões que prestem nos dias de hoje: libertinos, Reformismo Ilustrado e a defesa da tolerância religiosa no mundo luso-brasileiro (1750-1803)
Resumo: Este artigo procurou investigar proposições em defesa da tolerância religiosa na documentação inquisitorial produzida sob o Reformismo Ilustrado no mundo luso brasileiro, tendo como hipótese de que as reformas institucionais tocantes à Inquisição, Igreja e cleros regular e secular criaram, de forma indireta, condições para que a defesa da
Almanack. Publicado em: 2016-12
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10. Os Brasis na Histoire des Deux Indes do abade Raynal
Resumo Este artigo compara e analisa a parte sobre o Brasil na Histoire philosophique des établissements et du commerce des Européens dans les deux Indes, de Guillaume Thomas François Raynal, nas edições de 1770, 1774 e 1780. Pretende-se confrontar as ideias difundidas pela historiografia corrente sobre esta que foi a obra setecentista mais lida à épo
Varia hist.. Publicado em: 2016-12
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11. "Não tenhas medo": a formação de uma cultura visionária em Portugal e as suas práticas e representações no Brasil (1917-1940)
RESUMO A política cultural laicista implementada em Portugal após a proclamação da república, em 5 de outubro de 1910, contribuiu para a formação de ações anticlericais que tinham o objetivo de encerrar as atividades da Igreja Católica no país. Como reação, os membros do clero se empenharam nos projetos de recatolização proposta pela Cúria ro
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2016-12
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12. O ENSINO E A CIÊNCIA NAS INSTITUIÇÕES INACIANAS DO MUNDO LUSO DE SETECENTOS
RESUMO: Várias têm sido as abordagens acerca do ensino jesuítico e da sua contribuição para o atraso da cultura científica no mundo luso. Atraso que, segundo alguns autores, apenas foi ultrapassado com a Reforma Pombalina do ensino, dando a conhecer obras e autores que, havia muito, circulavam na Europa, enquanto em Portugal se prolongava a influência
Educ. rev.. Publicado em: 2016-09