Diabetes Mellitus Tipo 2
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1. Por que um paciente não consegue atingir as metas almejadas no tratamento do diabetes mellitus tipo 2?
Entre os fatores que podem contribuir para a piora do controle glicêmico são:
Núcleo de Telessaúde Minas Gerais - NUTEL. Publicado em: 12/06/2023
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2. Quando o paciente com diabetes mellitus tipo 2 deve ser encaminhado ao oftalmologista e qual deve ser a frequência com que deve ser reavaliado?
A encaminhamento do paciente com diabetes mellitus tipo 2 para o oftalmologista, visando detecção precoce de retinopatia diabética, deve ocorrer logo no momento do diagnóstico. Na presença de exame oftalmológico normal, embora não haja consenso, sugere-se que a reavaliação seja feita a cada 1-2 anos
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Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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3. Qual classe medicamentosa apresenta melhores resultados para pacientes adultos com Diabetes mellitus tipo 2: Biguanida (Metformina) ou Sulfuniluréia?
Conforme Revisão Sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane, o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) com Metformina, comparada com uso de sulfuniluréias, foi mais eficaz para redução de “qualquer desfecho clínico relacionado com DM2″ (RR=0,74) (morte súbita, morte por hiperglicemia ou hipoglicemia, infarto agudo do miocáriodo fatal
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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4. Quais os anestésicos locais indicados para diabéticos?
Em relação à anestesia local em pacientes diabéticos, deve-se estar atento à utilização de vasoconstritores. A epinefrina, vasoconstritor comumente associado a lidocaína, tem ação oposta à insulina, sendo considerada hiperglicemiante. A probabilidade de ocorrerem alterações metabólicas após a administração de epinefrina, nas concentraçõ
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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5. Quais objetivos ou metas gerais no manejo dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2? Quando as metas podem ser menos rígidas?
Com base nos resultados da Prospective Diabetes Study Reino Unido (UKPDS), que revelou a importância do controle glicêmico em minimizar as complicações macrovasculares relacionadas com a diabetes, níveis de hemoglobina glicada abaixo de 7% é a meta para a maioria de pacientes (Nível B).
Além disso, é fundamental no seguimento de um paciente
Núcleo de Telessaúde Minas Gerais - NUTEL. Publicado em: 12/06/2023
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6. Como ocorre o desenvolvimento de diabetes tipo 1 e 2 no organismo humano?
O diabetes tipo 1 ocorre porque o organismo não consegue produzir insulina, um hormônio que é necessário para controlar a quantidade de glicose (açúcar) no sangue. Normalmente, a insulina é produzida pelo pâncreas para levar a glicose da corrente sanguínea para dentro das células, onde ela é quebrada para produzir energia. Nos portadores de dia
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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7. Como insulinizar o paciente com DM2? Com quais doses começar?
Núcleo de Telessaúde Minas Gerais - NUTEL. Publicado em: 12/06/2023
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8. Deve-se retirar a sulfonilureia quando for iniciada a insulina em pacientes com diabetes tipo 2 usando metformina e sulfonilureia em doses máximas e sem controle glicêmico adequado?
Não é necessário retirar a sulfonilureia ao iniciar insulina NPH em pacientes com diabetes tipo 2. A manutenção do uso da sulfonilureia durante o início do tratamento com insulina NPH (insulina basal) está associada ao uso de doses 30% menores de insulina, menor risco de hipoglicemias e menor ganho de peso.
Deve-se suspender a sulfonilureia e
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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9. Há risco de incidência de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em doentes medicados com estatinas?
O uso de estatinas está associado a um aumento na ocorrência de diabetes
(OR 1,09; IC 95% (1,02a 1,17)
, especialmente em obesos, mulheres, idosos, descendentes de asiáticos, síndrome metabólica
, glicemia alta em jejum e com hemoglobina glicada alta (HbA1c > 6%). Em metanálise observou-se maior risco entre os doentes tratados com
Núcleo de Telessaúde Santa Catarina. Publicado em: 12/06/2023
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10. Qual a importância do exercício físico para os diabéticos?
A prática regular de exercício físico por portadores de diabetes demonstrou, em diversos estudos, melhorar o controle glicêmico, reduzir os fatores de risco cardiovascular, contribuir para a perda de peso e aumentar o bem estar.
Em pessoas com diabetes tipo 1, o exercício físico tem um efeito benéfico inclusive sobre a expectativa de vida. Al
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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11. A monitorização dos níveis glicêmicos em pacientes com Diabetes tipo 2 pode ser feito por meio de Glicemia capilar periódica ao invés da Hemoglobina Glicosilada?
Nenhum estudo foi encontrado comparando o uso de Glicemia capilar e Hemoglobina glicosilada para monitorização de pacientes Diabetes mellitus tipo 2 (DM2).
Uma revisão sistemática (com um único Ensaio Clínico Randomizado) foi encontrada comparando a monitorização residencial da glicemia capilar (antes e após as refeições por um período d
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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12. Pacientes diabéticos em uso de insulina podem receber apenas uma aplicação diária? Podem ser usados hipoglicemiantes orais em associação à insulina para pacientes com DM tipo2?
A insulina NPH pode ser usada em dose única diária em todos os pacientes utilizando doses até 40 UI/dia. Pacientes que necessitam de doses maiores que 40UI/dia deverão ter a dose fracionada para se evitar a hipoglicemia. Em algumas bibliografias utiliza-se como ponto de corte a dose de 30 UI/dia para se fracionar a dose.
É importante ressaltar
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023