Yves Klein, Ícaro do modernismo
AUTOR(ES)
Torres, Fernanda Lopes
FONTE
ARS (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Consideramos a obra de Yves Klein como uma (das últimas) poética(s) moderna(s) ao reconhecer a polaridade entre cor e vazio do monocromo junto ao tópos do instante. Apoiados no conceito de suddenness do crítico literário Karl-Heinz Bohrer, identificamos, entre a saturação máxima do azul e o vazio (emergência e potência da forma), experiência do presente absoluto equivalente à produção do novo. Nos anos 60, porém, esse coeficiente do novo começa a ser cada vez mais rapidamente apropriado pelo discurso cultural. Klein se apega então aos instantes que “insistem em nos abandonar” (Cioran) através de uma “farsa monocromo”.
ASSUNTO(S)
yves klein modernismo arte contemporânea suddenness ética do azul
Documentos Relacionados
- YVES KLEIN, ANDY WARHOL E JOSEPH BEUYS: LUGARES DE MELANCOLIA
- Reshaping the psychoanalytic domain: the work of Melanie Klein, W. R. D. Fairbairn, and D. W. Winnicott
- Luna, Francisco Vidal; Klein, Herbert S. An Economic and Demographic History of São Paulo - 1850-1950
- A economia brasileira em livros: um comentário sobre Luna & Klein, The economic and social history of Brazil since 1889
- Entrevista: Yves Schwartz