Xantelasma palpebral: tratamento cirúrgico como primeira escolha

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Introdução: O xantelasma palpebral é a forma mais comum de xantoma cutâneo, caracterizado por placas amareladas localizadas na pele das pálpebras. Apesar de ser uma condição benigna e não cursar com limitação funcional, é uma importante queixa estética que tem impacto na vida social e emocional do portador. Existem opções terapêuticas clínicas, mas a abordagem mais difundida é a cirúrgica com excisão das lesões, procedimento simples, com poucas complicações e menores taxas de recidivas locais. O objetivo deste estudo é descrever o tratamento cirúrgico do xantelasma palpebral, avaliar a satisfação dos pacientes no pós-operatório e as taxas de recidivas pós-cirúrgicas. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo realizado com uma amostra de 25 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de xantelasmas palpebrais. O acompanhamento pós-operatório foi realizado em intervalos de 7 dias, 30 dias, 90 dias e 12 meses com entrevista, exame físico e aplicação de questionário que contemplaram identificação de recidivas locais, complicações pós-operatórias e satisfação com o resultado estético. Resultados: Quatro pacientes evoluíram com recidiva local e apenas dois pacientes manifestaram insatisfação com o resultado estético após o desfecho final. Em nenhum paciente submetido a ressecção cirúrgica das lesões associadas à autoenxertia foi observada recorrência ou insatisfação com o resultado estético. Conclusões: O tratamento cirúrgico como primeira opção na abordagem terapêutica dos xantelasmas palpebrais deve ser considerado, visto o impacto estético e psicológico de tal afecção. É uma técnica simples, de fácil aplicação e reprodutibilidade, eficaz, segura, com relevantes taxas de satisfação e baixa ocorrência de recidivas.

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