“Vou pra rua e bebo a tempestade”:observações sobre os dissabores do guarda-chuva do tráfico de pessoas no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Pagu

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/08/2016

RESUMO

Resumo Este artigo analisa um dos aspectos da definição de “tráfico de pessoas”: a escravatura ou práticas similares à escravatura. Apresenta a história da categoria nativa “trabalho escravo”, conforme utilizada atualmente no Brasil, para que se possa corretamente diferencia-la da categoria internacional “tráfico de pessoas” ou das campanhas contemporâneas contra “sex trafficking” e “modern slavery”. Aponta para as idiossincrasias da introdução da agenda antitráfico no Brasil, após a ratificação do Protocolo de Palermo, sobretudo sua potencial capacidade de enfraquecer pautas históricas da sociedade brasileira, como o enfrentamento ao racismo e a luta pela reforma agrária e pelos direitos dos trabalhadores.

ASSUNTO(S)

trabalho escravo tráfico de pessoas escravidão congresso nacional

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