Viver em áreas de risco: tensões entre gestão de desastres ambientais e os sentidos de risco no cotidiano
AUTOR(ES)
Spink, Mary Jane Paris
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Este artigo aborda a gestão dos riscos de desastres ambientais na ótica de pessoas em situações de vulnerabilidade. Tem por base as etapas iniciais da pesquisa Viver em área de risco, desenvolvida com o apoio do CNPq. As informações derivam de múltiplas fontes: atividades de uma organização local (Sociedade Santos Mártires); conversas informais com moradores e lideranças comunitárias da região; histórico das legislações sobre a defesa civil brasileira; matérias de jornais sobre desastres na região e extensa revisão bibliográfica sobre o tema. Apoiada em vertentes críticas das teorias sociais de risco, o objetivo é entender os processos por meio dos quais os atores dão sentido aos riscos. São abordados três tópicos: a descrição do território, com foco no conceito de vulnerabilidade socioambiental; a rede complexa de atores que performam risco naquele território; a gestão dos riscos por parte de pessoas com foco na vida cotidiana da comunidade. Os resultados preliminares sugerem que para entender a gestão dos riscos, na perspectiva das pessoas em situação de vulnerabilidade, é necessário caracterizar a rede heterogênea de atores que performam o risco nesse território, assim como as múltiplas dimensões da hierarquização desses riscos por parte dos moradores.
ASSUNTO(S)
riscos vulnerabilidades escorregamentos defesa civil produção de sentidos processos psicossociais
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