Vivências maternas na realidade de ter um filho autista: uma compreensão pela enfermagem
AUTOR(ES)
Monteiro, Claudete Ferreira de Souza, Batista, Diana Oliveira Neves de Melo, Moraes, Edileuza Gonçalves de Carvalho, Magalhães, Tarcyana de Sousa, Nunes, Benevina Maria Vilar Teixeira, Moura, Maria Eliete Batista
FONTE
Revista Brasileira de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Este estudo objetivou descrever a vivência de ser-mãe de criança autista. Utilizou-se abordagem qualitativa e referencial fenomenológico com conceitos de Martin Heidegger. Foram entrevistadas 14 mães de crianças autistas, com perguntas abertas, gravadas e transcritas na íntegra. O cenário foi a AMA-PI e dados produzidos em maio de 2006. A análise revela que as mães vivenciam a facticidade de ter um filho autista permeada por sentimentos de nulidade, fé e solidão. As mães também deixam de viver o seu cotidiano para viverem o cotidiano do filho. Ao assumirem sua condição existencial -estar-no-mundo e ser mãe de uma criança autista, passam a se compreenderem como ser capaz de lutar pelo bem-estar do filho, sem queixas, demonstrando abnegação, paciência e preocupação.
ASSUNTO(S)
autismo fenomenologia enfermagem
Documentos Relacionados
- Educação e terapia da criança autista: uma abordagem pela via corporal
- Avaliações quantitativa e qualitativa de um menino autista: uma análise crítica
- Vivências Escolares e Transtorno do Espectro Autista: o que Dizem as Crianças?
- “Todo Mundo Quer Ter um Filho Perfeito”: Vivências de Mães de Crianças com Autismo
- Vivências e perspectivas maternas na internação do filho prematuro em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal