Vitimização por crime na infância e adolescência segundo registros oficiais: coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
AUTOR(ES)
Gallo, Erika Alejandra Giraldo, Menezes, Ana Maria B., Murray, Joseph, Silva, Luciana Anselmi Duarte da, Wehrmeister, Fernando César, Gonçalves, Helen, Barros, Fernando
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/08/2016
RESUMO
Resumo: Descrição dos diferentes tipos de vitimização registrados oficialmente para as 5.249 crianças da coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dados oficiais foram obtidos na Secretaria de Segurança Pública e no Juizado da Infância e Juventude. A vitimização ocorreu em 1.150 membros, com 1.396 ocorrências registradas até 31 de dezembro de 2012. A taxa de incidência da vitimização total foi 15,7 por 1.000 pessoas/ano, sendo a maioria por vitimização violenta (12,7 por 1.000 pessoas/ano). A vitimização aumentou gradualmente na infância e rapidamente ao longo da adolescência. As maiores incidências foram entre mulheres (p < 0,05), mais pobres (p < 0,05), com mães adolescentes (p < 0,001) e sem companheiro (p < 0,05). Vitimização violenta mais incidente foi por crimes com lesões corporais, roubo e crimes contra a liberdade individual; a não violenta foi por crimes de furto. Estudos como o presente permitiriam identificar fatores de risco e protetores ao longo da vida do indivíduo, salientando a importância da implementação de medidas de vigilância e controle da violência.
ASSUNTO(S)
vítimas de crime violência criança adolescente
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