Visita agendada do profissional de enfermagem a idosos em seu domicílio: prevenção ou tratamento?
AUTOR(ES)
Dios-Guerra, Caridad, Carmona-Torres, Juan Manuel, Ruíz-Gándara, África, Muñoz-Alonso, Adoración, Rodríguez-Borrego, María-Aurora
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
OBJETIVOS: compreender o impacto da visita domiciliar dos profissionais de enfermagem a pessoas com 65 anos ou mais, com diversas doenças, em morbimortalidade.MÉTODO: estudo retrospectivo, caso-controle, por levantamento de registros médicos. Amostragem aleatória. Como variáveis principais, morbidade e mortalidade; descritivo: visita do enfermeiro, filiação, dados clínicos e saúde social. Análise por medidas de tendência central, dispersão, posição, catalogação, frequências relativas e absolutas; não paramétricas, contraste χ2; Wilcoxon-Mann-Whitney.RESULTADOS: foram incluídos no estudo 1743, destes, 199 receberam visitas domiciliares; a média de idade de quem recebeu a visita é 81,99 anos; estes apresentam maior número de doenças, com média de 3,76; vivem em casa, embora juntos tenham mais institucionalização que os controles; 50% não tem um cuidador principal; o maior o número de visitas de enfermeiros são aos pacientes que vivem em casa (p < 0,001); 50% não tem nenhum plano de saúde, com relação significativa (p < 0,001). Não existem diferenças significativas na vida entre casos e controles.CONCLUSÃO: a visita domiciliar do profissional de enfermagem não tem impacto na morbimortalidade; a visita ocorre quando os pacientes já têm problemas de saúde, sem dados de prevenção.
ASSUNTO(S)
visita domiciliar doença enfermeira morbidade mortalidade
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