Vírus da artrite encefalite caprina:: desenvolvimento e padronização de ensaios imunoenzimáticos (ELISA e Dot-Blot) e estudo epidemiológico no Estado do Ceará
AUTOR(ES)
Raymundo Rizaldo Pinheiro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001
RESUMO
Para um melhor conhecimento e consequentemente implantação das medidas de controle da artrite encefalite caprina viral no Ceará foi realizado o levantamento epidemiológico com ênfase nos rebanhos que apresentam algum grau de melhoramento e nos rebanhos nativos/SRD, e um estudo do manejo sanitário empregado nos criatórios caprinos evidenciando os problemas sanitários mais relevantes. Constatou-se que o CAEV não encontra-se disseminado nos rebanhos SRD/Nativo do Ceará, entretanto já se encontra presente em várias regiões, principalmente nas bacias leiteiras do estado, e que os reprodutores são mais afetados o que pode representar, em decorrência das práticas comuns de aquisição (troca ou empréstimo), papel imoportante na disseminação da enfermidade nos criatórios. Verificou-se ainda, que a grande maioria dos criadores de caprinos no Estado do Ceará realizam uma criação de subsistência e exploram basicamente carne/pele e que o manejo sanitário dos caprinos destes criatórios é precário, independente do tipo de exploração ou regime de criação, com mortalidade de animais considerada alta, principalmente de jovens. Adicionalmente objetivou-se padronizar um ELISA indireto utilizando antígenos do vírus total para o diagnóstico da CAE e comparar com a IDGA comercial, desenvolver e validar um teste Dot-Blot para o diagnóstico sorológico da CAE e testar a purificação das proteínas dos LVPR através da utilização de coluna de afinidade. O ELISA padronizado mostrou-se um um teste mais sensivel que a IDGA podendo ser indicado para a utilização do controle dos LVPR. O teste Dot-Blot apresentou sensibilidade semelhante ao ELISA indireto na detecção anticorpos contra os LVPR, e pela rapidez, facilidade de execução, eficiência e pouco custo, é um teste de eleição para ser empregado em locais de grande movimento e comércio de pequenos ruminantes tais como: exposições, feiras, concursos, e outros. Quanto ao uso da cromatografia de afinidade na purificação de proteínas dos LVPR conclui-se ser a mesma uma alternativa viável para a produção de antígeno purificado de LVPR.
ASSUNTO(S)
caprino doenças teses. artrite-encefalite caprina teses. cromatografia de afinidade teses. epidemiologia teses.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8FEGESDocumentos Relacionados
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