Violência sexual contra a mulher e o atendimento no setor saúde em Santa Catarina – Brasil
AUTOR(ES)
Delziovo, Carmem Regina, Coelho, Elza Berger Salema, d'Orsi, Eleonora, Lindner, Sheila Rubia
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-05
RESUMO
Resumo Estudo da violência sexual contra a mulher em Santa Catarina, notificada no Sistema de Informações de Agravos de Notificação entre 2008 e 2013. O objetivo foi estimar a ocorrência de gravidez e infecção sexualmente transmissível (IST) decorrente da violência sexual e testar associação entre gravidez, IST e o atendimento nos serviços de saúde. Para a gravidez foram analisadas 1.230 notificações e para IST 1.316 notificações. As variáveis foram idade, escolaridade, tempo de atendimento, profilaxias para IST, contracepção de emergência, número de agressores e violência de repetição. As variáveis foram analisadas por meio de proporções e intervalos de confiança de 95%. As associações foram testadas por regressão logística não ajustada e ajustada com os valores expressos em razão de chance. A ocorrência de gravidez foi de 7,6%. Ser atendida em 72 horas e receber a contracepção de emergência foram fatores de proteção. A ocorrência de IST foi de 3,5%. Ser atendida em 72 horas e receber profilaxias não resultou em menor proporção de IST, são necessários estudos que aprofundem esta questão.
ASSUNTO(S)
violência sexual mulheres gravidez doenças sexualmente transmissíveis serviços de saúde
Documentos Relacionados
- Características dos casos de violência sexual contra mulheres adolescentes e adultas notificados pelos serviços públicos de saúde em Santa Catarina, Brasil
- Qualidade dos registros de violência sexual contra a mulher no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) em Santa Catarina, 2008-2013
- Violência sexual contra mulheres no Brasil: conquistas e desafios do setor saúde na década de 2000
- Violência contra a mulher no Brasil e em Cabo Verde
- Violência contra a pessoa idosa: análise das notificações realizadas no setor saúde - Brasil, 2010