Violência Obstétrica e Educação Médica: respondendo 'Who is Afraid of Obsthetric Violence?"
AUTOR(ES)
Klering, Nathalia M.; Petry, Laura R.; Garzella, Henrique; Ogliari, Karolyn Sassi; Scherer, Juliana N.
FONTE
Rev. Bras. Saude Mater. Infant.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-03
RESUMO
Resumo Objetivos: investigar a associação entre a duração da amamentação e a incidência de cárie grave em pré-escolares. Métodos: foi realizado um estudo de coorte com 132 pares de mães e crianças de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. As crianças foram avaliadas em dois momentos: dois e três anos de idade (baseline-2013/2014) e após três anos (T1- 2016/2017). Dados socioeconómicos e relativos aos hábitos das criançasforam obtidos por meio de entrevistas com as mães e a presença de cárie dentária foi diagnosticada segundo o protocolo “International Caries Detection and Assessment System - ICDAS”. O desfecho foi a incidência de cárie grave (cárie em dentina - códigos ICDAS 5 e 6). Para análise dos dados empregou-se regressão hierárquica de Poisson com variância robusta. Resultados: crianças que amamentaram por mais de 24 meses (RR = 2,24 IC95%= 1,234,08), cujos pais viviam separados no baseline (RR = 1,73 IC95%= 1,11-2,69) e aquelas com cárie estabelecida ou grave no baseline (RR = 2, 74 IC950%= 1,37-5,49) estavam em maior risco de incidência de cárie grave após 3 anos. Conclusão: a amamentação por mais de 24 meses foi um fator de risco para a incidência de cárie dentária grave em pré-escolares. Além disso, estrutura familiar e cárie estabelecida ou grave no baseline estiveram associados.
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