Vigilância da hanseníase em Olinda, Brasil, utilizando técnicas de análise espacial
AUTOR(ES)
Lapa, Tiago, Ximenes, Ricardo, Silva, Nilza Nunes, Souza, Wayner, Albuquerque, Maria de Fátima Militão, Campozana, Gisele
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-10
RESUMO
Contribui-se com o sistema de Vigilância Epidemiológica em nível local por meio de análise espacial em razão do predomínio do caráter urbano da hanseníase em nosso meio e por sua distribuição não homogênea - em parte, pela forma de ocupação e transformação do espaço urbano. Trabalha-se o conceito de risco coletivo pela definição de micro-áreas homogêneas mediante o indicador de carência social, verificando-se sua coerência com padrões da distribuição da hanseníase obtidos da base de dados do SINAN para o Município de Olinda no período 1991-96. Para cada estrato, definido segundo níveis semelhantes dos indicadores, foi calculado o coeficiente de detecção médio para o período. Ao exame da associação entre carência social (risco) e coeficiente de detecção de hanseníase obteve-se coeficiente de explicação de 66,1% no modelo multiplicativo, acrescido para 84,3% com a variável renda. Para atender à lógica de intervenção, definiram-se estratos de alto, médio e baixo risco nos distritos sanitários e área programática. A construção desses mapas mostrou-se útil a instrumentalizar o planejamento em nível local.
ASSUNTO(S)
análise espacial vigilância epidemiológica hanseníase
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