Versão brasileira da Escala de Avaliação da Cognição em Esquizofrenia (SCoRS-Br): validação em contextos clínicos sem informantes
AUTOR(ES)
Ferreira Junior, Breno de Castro, Barbosa, Marilourdes do Amaral, Barbosa, Izabela Guimarães, Borges, Adaise, Hara, Cláudia, Rocha, Fábio Lopes
FONTE
Jornal Brasileiro de Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
OBJETIVO: A SCoRS é uma medida coprimária de avaliação da cognição na esquizofrenia, baseada em entrevista, relacionada à performance cognitiva e ao funcionamento no mundo real. Em sua versão original, envolve entrevistas com pacientes e informantes. O objetivo do presente trabalho foi buscar evidências de validade de construto convergente e de fidedignidade da versão brasileira da SCoRS (SCoRS-Br) em contextos sem disponibilidade de informantes qualificados. MÉTODO: Foram incluídos 49 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, segundo o DSM-IV. A validação de construto convergente foi realizada utilizando-se o teste R1 e o Miniexame do Estado Mental (MEEM) como instrumentos-padrão. Estimativas de correlação foram avaliadas pelo método de Pearson. Avaliou-se, ainda, a consistência interna da SCoRS. RESULTADOS: A correlação de Pearson entre os resultados da SCoRS sob a perspectiva do entrevistador e os resultados do teste R1 mostrou-se baixa, mas significativa. O coeficiente de Cronbach foi de 0,8829 para a SCoRS examinador e 0,8468 para a SCoRS paciente e o split-half foi de 0,811 e 0,806, respectivamente. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciam a validade convergente e fidedignidade da SCoRS, mesmo empregada sem a utilização de informantes. Estudos são necessários para a investigação dos demais critérios de validação.
ASSUNTO(S)
esquizofrenia alterações cognitivas scors escala de avaliação
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