Verificação dos graus de magnificações em radiografias panoramicas e tomografias convencionais e influencia do posicionamento do cranio em mensurações verticais mandibulares em radiografias panoramicas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Atualmente a Implantodontia é considerada uma ciência consagrada no meio odontológico. Vários sistemas de implantes foram desenvolvidos, possibilitando um maior acesso da população a este tipo de tratamento cujas vantagens são bem conhecidas. Acompanhando este processo evolutivo, os métodos de diagnóstico por imagem também desenvolveram novas técnicas para propiciar ao Implantodontista informações necessárias para um correto planejamento cirúrgico. Apesar de existir vários métodos mais modernos para auxílio de diagnóstico como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a radiografia digital, a radiografia panorâmica e a tomografia convencional têm sido os principais métodos de diagnóstico. Sendo assim, os objetivos deste trabalho foram: a) avaliar a confiabilidade dos fatores de ampliações fornecidos pelo fabricante comparandoos com os valores reais em radiografias panorâmicas e tomografias convencionais e b) avaliar se alterações de posicionamentos dos crânios durante a realização de radiografias panorâmicas influenciam a obtenção de mensurações verticais na mandíbula. Para a realização desta pesquisa, foram utilizados sete crânios humanos macerados, nos quais foram marcadas com esferas metálicas as áreas dos incisivos centrais, caninos, segundos pré-molares e segundos molares (todos inferiores e dos lados esquerdos dos crânios, para padronização), totalizando uma amostra de 175 radiografias panorâmicas e 28 tomografias convencionais. Nas radiografias panorâmicas os crânios foram posicionados corretamente e com inclinações ântero-posteriores (flexões ventrais e dorsais), inclinações laterais e rotações para esquerda e direita. Diante dos resultados estatísticos, pôde-se concluir que: flexões ventrais ou dorsais de até 6o e inclinações e rotações de até 3o não interferem nas mensurações verticais realizadas nas mandíbulas em radiografias panorâmicas; não há diferença, em milímetros, entre as mensurações ndividualizadas e as fornecidas pelo fabricante; e que, nas tomografias convencionais, há a necessidade de se utilizar as magnificações individualizadas, uma vez que as magnificações fornecidas pelo fabricante são estatisticamente diferentes do real.

ASSUNTO(S)

radiografia panoramica cranio-radiografia tomografia

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