VARIAÇÕES DIURNAS DA FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA A EM MUDAS DE PAU D'ALHO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO Análises das fluorescências transiente e modulada da clorofila a, foram realizadas em intervalos de uma hora, durante o período de oito horas, iniciando-se as 07h30min, com o objetivo de estudar mecanismos de fotoproteção à elevação da radiação e temperatura, em plantas de Gallesia integrifolia. Sementes foram dispostas para germinar em vasos de polietileno contendo solo como substrato. Aos 120 dias após a emergência, determinações da fluorescência da clorofila foram realizadas com o uso dos fluorômetros Handy-PEA e FMS2. Durante o transcorrer do dia foi observada elevação na temperatura e na radiação fotossinteticamente ativa até as 12:30h com posterior queda. Identificou-se alteração nas curvas de cinética transiente da fluorescência da clorofila a o que resultou em alteração nos parâmetros de teste JIP, podendo ser destacado a elevação, durante o período de alta radiação e temperatura, nas variáveis relacionadas ao fluxo de dissipação, juntamente com o aparecimento das bandas -L e -K positivas. Para a fluorescência modulada destacam-se altos valores dos coeficientes de extinção não fotoquímico associados aos menores valores da eficiência fotoquímica efetiva do fotossistema II (FV'/FM') e eficiência fotoquímica atual do FS II (φPSII) no início da manhã, resultado provavelmente de uma inibição da fase bioquímica da fotossíntese. Pode-se concluir que as plantas de pau d'alho apresentam decréscimo na atividade fotoquímica com o incremento da radiação fotossinteticamente ativa, demonstrando um efeito fotoinibitório sob condições de alta irradiância contudo, sem dano irreversível ao aparato fotossintético.

ASSUNTO(S)

gallesia integrifólia radiação fotossinteticamente ativa teste jip

Documentos Relacionados