Variação intraespecífica do lenho de Eugenia uniflora L. em duas diferentes fitofisionomias do complexo vegetacional atlântico
AUTOR(ES)
Marques, Priscila Alves, Callado, Cátia Henriques, Barros, Claudia Franca, Costa, Cecília Gonçalves
FONTE
Floresta Ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Myrtaceae está entre as principais famílias lenhosas da Floresta Atlântica, destacando-se Eugenia L. como o gênero de maior riqueza de espécies na família. Eugenia uniflora L. apresenta grande representatividade em áreas de restinga, seu ambiente natural, e é amplamente cultivada em outras regiões em função da sua importância econômica. Este estudo investigou a anatomia do lenho de E. uniflora, crescendo em duas fitofisionomias do complexo vegetacional atlântico no Estado do Rio de Janeiro. Dezesseis parâmetros anatômicos foram analisados e revelaram que os elementos celulares dos indivíduos de restinga apresentam maior frequência e são mais curtos e mais largos, e os raios mais baixos e largos do que os dos indivíduos crescendo na Floresta Ombrófila Densa. Os resultados mostraram como as condições ambientais influenciam a estrutura anatômica da madeira e indicam variações intraespecíficas da espécie e de seus mecanismos de adaptação e de sobrevivência no complexo Mata Atlântica.
ASSUNTO(S)
myrtaceae anatomia ecológica mata atlântica
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