Variação florística e estrutural de plantas daninhas em cultivos de eucaliptos em função do relevo e da época do ano

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-09

RESUMO

Objetivou-se analisar a variação florística e a estrutura fitossociológica de plantas daninhas em função do relevo e da época do ano em cultivos de eucalipto nos municípios de Santana do Paraíso e Guanhães-MG. A área total amostrada para cada localidade foi de aproximadamente 10 ± 3 hectares, compreendidos em três tipos de relevo: baixada, encosta e parte alta. Em cada tipo de relevo, foram amostradas 10 parcelas de 1 m², correspondendo a 30 parcelas por município, onde foram distribuídas aleatoriamente em zigue-zague. A identificação taxonômica foi efetuada em quatro avaliações, correspondentes aos meses de novembro dos anos de 2009 e 2010 e março de 2010 e 2011, sempre nos mesmos pontos, os quais foram georreferenciados por meio do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Foi identificado, no município de Santana do Paraíso, um total de 3.893 indivíduos, distribuídos em 18 famílias e 61 espécies; já em Ganhães identificaram-se 1.166 indivíduos, sendo 13 famílias e 58 espécies. Em ambos os municípios, as famílias mais representativas, em termos de riqueza, foram Poaceae, Asteraceae e Fabaceae. Galinsoga parviflora foi a espécie mais abundante. Vernonia polyantes ocorreu apenas na baixada, e Arrabida florida, na encosta e parte alta. Já Emilia coccinea, Sida rhombifolia, S. paniculatum e Spermacoce latifolia foram comuns aos três ambientes. Commelina benghalensis esteve presente apenas no período correspondente a março, assim como G. parviflora no mês de novembro. Diante do estudo, conclui-se que a variação florística e fitossociológica de plantas daninhas em cultivos de eucalipto é influenciada pelo tipo de relevo e pela época do ano, o que deve nortear práticas de manejo na cultura.

ASSUNTO(S)

eucalyptus dinâmica fitossociologia adaptação ecológica

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