Variabilidade Genética em Populações de Rottboellia cochinchinensis na Cultura da Cana-de-açúcar

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Considerando a hipótese de que a dificuldade de controle observada pelos produtores com a espécie do gênero Rottboellia pode ser pela existência de biótipos nas populações, objetivouse estudar a variabilidade genética entre três populações de R. cochinchinensis em regiões de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo, utilizando-se da técnica Amplified Fragment Lenght Polimorfism (AFLP). Para a caracterização molecular, seis iniciadores foram utilizados para obtenção dos dados. Os géis de AFLP foram analisados com base na presença (1) e na ausência (0) de marcas. Utilizando-se o software NTSYs, foi calculada a similaridade genética pelo coeficiente de Jaccard e, a partir dele, construído o dendrograma pelo método UPGMA, além da determinação das marcas isopolimórficas. As semelhanças genéticas médias observadas nas regiões foram 0,742 para Igarapava, 0,793 para Mococa, 0,808 para Piracicaba, e entre as regiões foram 0,730 para (Igarapava x Mococa), 0,735 para (Mococa x Piracicaba), e 0,694 para (Igarapava x Piracicaba). Em consonância com o dendrograma, podemos observar a formação de três grupos, um formado por quatro indivíduos, sendo dois do local de Igarapava e de Mococa e outro pelo local Piracicaba e os demais indivíduos, com exceção do indivíduo um, de Piracicaba. Podemos concluir que a similaridade genética entre as populações de capim-camalote coletadas no Estado de São Paulo foi elevada (78%), o que evidência que o manejo realizado entre as populações estudadas devem ser similar. No entanto, não se podem descartar a presença de biótipos nas populações, como é sugerido pela presença de marcas polimórficas, detectadas pelo marcador AFLP, gerando 22% de variabilidade genética média.

ASSUNTO(S)

aflp capim-camalote manejo rottboellia cochinchinensis saccharum spp. variabilidade.

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