Valores preditivos para o risco de queda em idosos praticantes e não praticantes de atividade física por meio do uso da Escala de Equilíbrio de Berg
AUTOR(ES)
Santos, Gilmar M., Souza, Ana C. S., Virtuoso, Janeisa F., Tavares, Graziela M. S., Mazo, Giovana Z.
FONTE
Brazilian Journal of Physical Therapy
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
CONTEXTUALIZAÇÃO: Umas das principais causas da perda da autonomia e independência do idoso são as consequências geradas pelas quedas. Nesse contexto, a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) vem sendo amplamente utilizada para detectar o risco de queda em idosos. Objetivo: Analisar os valores preditivos para o risco de queda em idosos praticantes e não-praticantes de atividade física por meio do uso da EEB. MÉTODOS: Participaram 188 idosos, com média de idade de 66 (±9) anos. Desses, 91 participavam de projetos de atividades físicas, e 96 não praticavam atividade física regularmente. Foram analisados os pontos de corte 45, 47, 49, 51 e 53 em ambos os grupos, quanto à sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) do teste, razão de verossimilhança positiva (RVP) e negativa (RVN) para diagnóstico do risco de queda. RESULTADOS: Evidenciou-se que a média do escore da EEB nos praticantes de atividade física foi de 54,7 pontos; enquanto que, entre os não-praticantes, foi de 50,8, obtendo-se diferença significativa entre os grupos (ρ=0,001). Nos sujeitos não-praticantes de atividade física, o melhor ponto de corte foi em 49 pontos, apresentando S de 91% e E de 92%, enquanto a EEB apresentou baixa S, variando entre 0% e 15%, e alta E, variando entre 83% e 100% nos sujeitos praticantes de atividade física regular nos pontos de corte analisados. CONCLUSÃO: A escala não alcançou S suficiente para diferenças individuais entre idosos com altos níveis de capacidade de equilíbrio dentre aqueles que praticam atividades físicas regularmente.
ASSUNTO(S)
idoso equilíbrio postural quedas atividade física sensibilidade especificidade
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