Validade e confiabilidade de medidas clínicas para avaliação da rigidez passiva da articulação do tornozelo

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Physical Therapy

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

CONTEXTUALIZAÇÃO: Níveis inadequados de rigidez passiva do tornozelo têm sido associados à ocorrência de disfunções de movimento, ao desenvolvimento de patologias e à redução no desempenho em atividades como marcha, corrida e salto. Testes clínicos para investigar a rigidez dessa articulação podem ser úteis no processo de avaliação fisioterápica. OBJETIVOS: Investigar a validade concorrente e as confiabilidades intra e interexaminadores de medidas clínicas para avaliação da rigidez passiva do tornozelo durante o movimento de dorsiflexão. MÉTODOS: Quinze voluntários saudáveis foram submetidos a avaliações teste-reteste do tornozelo por dois examinadores. Duas medidas clínicas foram realizadas: "posição de primeira resistência detectável" e "mudança do torque passivo de resistência". Os resultados desses testes foram comparados à medida da rigidez passiva realizada com um dinamômetro isocinético, no qual a atividade eletromiográfica dos músculos foi monitorada para garantir que o teste fosse realizado passivamente (medida padrão-ouro). RESULTADOS:Os Coeficientes de Pearson variaram de r=-0,81 a -0,88 (p<0,001) para a correlação entre a medida da rigidez com o dinamômetro isocinético e os resultados da medida "posição de primeira resistência detectável". Para a medida "mudança do torque passivo de resistência", esses coeficientes variaram de r=0,72 a 0,83 (p<0,004). Os Coeficientes de Correlação Intraclasse (CCIs) obtidos para as confiabilidades intra e interexaminadores variaram de 0,75 a 0,98. CONCLUSÃO: Os testes propostos apresentaram validade e confiabilidades satisfatórias para serem utilizados na prática clínica.

ASSUNTO(S)

rigidez passiva teste clínico tornozelo validade dos testes reprodutibilidade dos resultados

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