Vacinas pertussis acelular e pertussis "low": eventos adversos e o papel das mutações
AUTOR(ES)
Higashi, Hisako G., Luna, Expedito, Precioso, Alexander R., Vilela, Marluce, Kubrusly, Flávia S., Dias, Waldely O., Raw, Isaias
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
Objetivo: Discutir as recomendações da WHO-OPAS que não consideram indicada a substituição da vacina DTP celular clássica pela DTP acelular e o papel de mutações, em humanos, como principal causa dos raros eventos de convulsões epileptiformes desencadeadas pela vacina pertussis. Revisão dos dados: Os principais componentes relacionados aos efeitos tóxicos da vacina pertussis celular são o lipopolissacarídio da parede celular da bactéria e a toxina pertussis. A remoção de parte da camada lipopolissacarídica permitiu a criação de uma vacina pertussis celular, mais segura e de custo comparável ao da vacina celular tradicional, podendo substituir a vacina pertussis acelular. Conclusão: A nova vacina pertussis, com baixo teor de LPS (Plow) desenvolvida pelo Instituto Butantan, além de oferecer uma vacina mais segura, permite o aproveitamento do lipopolissacarídeo para a produção de monofosforil lipídeo A. Esse componente mostrou-se potente como adjuvante e altamente eficiente quando administrado com a vacina de influenza, levando à possibilidade de se reduzir a dose de antígeno, aumentando a capacidade de produção e redução dos custos.
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