Utilização do tanino sobre a proteína digestível não degradada no rúmen de alimentos protéicos em bovinos

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Sci., Anim. Sci.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO. Este trabalho foi realizado para avaliar os tipos de taninos sob diferentes níveis de inclusão em alimentos protéicos com adição de água, sobre a quantidade de proteína não degradável no rúmen (PNDR) e PNDR digestível (PNDRd). Foram analisados 60 tratamentos, arranjados da seguinte forma: adição de três misturas de tanino (com diferentes concentrações de taninos hidrolisáveis e condensados) que foram adicionados em quatro diferentes quantidades (0; 1; 2,5 e 5%) sob três alimentos protéicos (farelo de soja, farelo de soja integral e farelo de amendoim) que passaram ou não por processo de umedecimento. As amostras foram incubadas em bovinos, via cânula ruminal, em triplicata, para a quantificação da proteína degradada no rúmen, PNDR e PNDRd. A divergência do valor nutricional proteico, baseada em variáveis discriminatórias entre os grupos, foi estimada por meio de análise de agrupamento. Para aumentar o teor de PNDR digestível da dieta recomenda-se a utilização de farelo de soja tratado, em meio aquoso, com 2,5% de tanino com 85% de tanino condensado e 15% de tanino hidrolisável. Recomenda-se testar a inclusão desse ingrediente em avaliações in vivo para determinar o aumento de produtividade e o nível de inclusão a ser adotado.

ASSUNTO(S)

degradação eficiência protéica fermentação ruminal

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