Utilização de métodos contraceptivos por adolescentes do sexo feminino da Comunidade Restinga e Extremo Sul
AUTOR(ES)
Duarte, Heloisa Helena S, Bastos, Gisele Alsina N., Del Duca, Giovâni Firpo, Corleta, Helena von Eye
FONTE
Revista Paulista de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO:Estimar a prevalência de uso de métodos contraceptivos entre as adolescentes do sexo feminino e descrever as características demográficas e socioeconômicas. MÉTODOS: Estudo transversal realizado na Comunidade Gerência Distrital Restinga/Extremo Sul, em Porto Alegre (RS), de julho a dezembro de 2009. Foram entrevistadas 487 adolescentes de dez a 19 anos, moradoras dessa comunidade. O desfecho em estudo foi o uso de método contraceptivo utilizado isoladamente ou em associação com outro método. As variáveis independentes foram: idade, cor da pele, classe social, estado civil, escolaridade em anos de estudo, situação conjugal, atividade remunerada, religião, gravidez não planejada e aborto. RESULTADOS: Das adolescentes entrevistadas, 51% tinham entre 15 e 19 anos, 67% eram brancas, 29% pertenciam às classes A e B e 59%, à classe C. A sexarca ocorreu, em média, aos 15 anos. O uso de algum método contraceptivo foi referido por 75% das adolescentes sexualmente ativas. A pílula foi o método mais referido (62%), seguido do preservativo masculino (38%) e do anticoncepcional hormonal não oral (injetável ou implante, 16%). Não houve associação significante entre o uso de método contraceptivo e as variáveis demográficas e socioeconômicas analisadas. CONCLUSÕES: O número de adolescentes sexualmente ativas sem uso de contracepção eficaz (25%) é preocupante.
ASSUNTO(S)
anticoncepção adolescente escolaridade
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