Uso do TSH humano recombinante no câncer diferenciado de tireóide

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-07

RESUMO

O seguimento imediato após tireoidectomia total (TT), em pacientes com câncer diferenciado de tireóide (CDT), tradicionalmente é feito com a ablação de remanescentes tireoidianos (RT) com 131I, na vigência de hipotireoidismo. O seguimento tardio do CDT inclui o uso de doses supressivas de T4, dosagem seriada da tireoglobulina (Tg), pesquisa de corpo inteiro (PCI) com 131I e ultra-sonografia (US) cervical. Nos últimos anos, tem-se mostrado que a ablação de RT com a ajuda do TSH recombinante humano (rhTSH) tem a mesma eficácia que a ablação de RT observada com a elevação endógena do TSH, mas sem os sintomas e piora de qualidade de vida descritos no hipotireoidismo. A dosagem da Tg estimulada com TSH endógeno ou exógeno, 9 a 12 meses após o tratamento inicial do CDT, associado à US cervical, pode identificar pacientes de baixo risco potencialmente curados de sua doença e nos quais a supressão do TSH não necessita ser tão intensa, evitando as complicações cardíacas e ósseas da tireotoxicose exógena prolongada. Finalmente, apesar de não existirem estudos randomizados que avaliem o papel do rhTSH no tratamento do CDT metastático, os resultados do tratamento combinado do rhTSH e 131I mostram um benefício clínico na maioria dos pacientes tratados.

ASSUNTO(S)

tireóide câncer tsh recombinante

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