Uso de transplante de membrana amniótica no tratamento da ceratopatia bolhosa
AUTOR(ES)
Haraguchi, Daniel Keizo de Medeiros, Gomes, José Álvaro Pereira, Sato, Élcio Hideo, Novo, Neil Ferreira, Freitas, Denise de
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o efeito terapêutico do transplante de membrana amniótica no tratamento da ceratopatia bolhosa. MÉTODOS: Nove pacientes portadores de ceratopatia bolhosa sintomática, com baixa acuidade visual, com e sem indicação de transplante de córnea foram avaliados antes, 1, 3, 6 e 12 meses após transplante de membrana amniótica. Em cada visita, os pacientes foram questionados sobre intensidade da dor, fotofobia, sensação de corpo estranho, e submetidos a exame oftalmológico completo,estesiometria e paquimetria. RESULTADOS: As comparações realizadas entre os valores antes e após o procedimento referentes à dor, fotofobia, sensação de corpo estranho e estesiometria apresentaram diferenças estatisticamente significantes quanto à diminuição desses sintomas e da sensibilidade corneal (p<0,05). A paquimetria apresentou aumento da espessura logo após o procedimento e uma diminuição entre as avaliações de 6 e 12 meses, que foram estatisticamente significantes (p<0,05). Após o sexto mês de seguimento, observou-se reabsorção parcial da membrana amniótica em 3 casos (33,3%) e reabsorção total em outros 3 casos (33,3%). CONCLUSÃO: O transplante de membrana amniótica representa modalidade efetiva no controle dos sintomas da ceratopatia bolhosa por até 12 meses.
ASSUNTO(S)
Âmnio transplante heterotópico doenças da córnea
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