Uso de ressonância magnética intraoperatória para ressecção de gliomas
AUTOR(ES)
Cabrera, Hector Navarro, Almeida, Antonio Nogueira de, Silva, Clemar Corrêa da, Fonoff, Erich Talamoni, Martin, Maria das Graças, Leite, Claudia da Costa, Teixeira, Manoel Jacobsen
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
A literatura demonstra que extensão da ressecção do tumor tem impacto na qualidade de vida e sobrevida dos pacientes com gliomas. RM intraoperatória tem sido utilizada para aumentar a área de ressecção, preservando a segurança do procedimento. MÉTODO: Os cinco primeiros pacientes com gliomas operados na Universidade de São Paulo utilizando RM intraoperatória são relatados. Quatro pacientes tinham índice de Karnofsky de 100% antes da cirurgia. Primeiros sintomas foram cefaléia progressiva, convulsões, distúrbios de comportamento, um caso de hemianopsia, e outro de hemiparesia. RESULTADOS: A remoção macroscópica total foi obtida em dois pacientes. A ressecção cirúrgica foi limitada pela invasão tumoral de áreas críticas como a cápsula interna ou o mesencéfalo no restante dos pacientes. CONCLUSÃO: A RM intra-operatório é uma importante ferramenta que auxilia o cirurgião para remover os tumores gliais, porém, o conhecimento da fisiologia e anatomia funcional ainda é fundamental para evitar a morbidade
ASSUNTO(S)
glioma neurocirurgia neoplasias do sistema nervoso central imagem por ressonância magnética
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