Uso de gemtuzumabe ozogamicina combinado com quimioterapia convencional em pacientes com leucemia mieloide aguda
AUTOR(ES)
Perini, Guilherme Fleury, Santos, Fabio Pires de Souza, Esteves, Iracema, Nascimento, Claudia Mac-Donald Bley do, Rodrigues, Morgani, Assis, Reijane Alves de, Helman, Ricardo, Kutner, Jose Mauro, Ribeiro, Andreza Alice Feitosa, Hamerschlak, Nelson
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
Objetivo: Analisar a evolução de pacientes tratados com gemtuzumabe ozogamicina combinado à terapêutica convencional no Hospital Israelita Albert Einstein. Métodos: 14 pacientes que tinham alto risco (leucemia secundária, citogenética desfavorável e doença refratária) foram tratados com gentuzumabe ozogamicina associado à terapêutica convencional, e sua evolução foi analisada por meio de seus prontuários médicos. Resultados: A taxa total de resposta foi de 58%, com 43% chegando a resposta completa, em acompanhamento médio de 11 meses, e três meses com intervalo de sobrevivência livre. Foram a óbito 11 pacientes, 6 deles por leucemia mieloide aguda. Somente quatro pacientes apresentaram graus 3 a 4 de toxicidade e apenas um paciente teve síndrome de obstrução sinusoidal após transplante de medula. Conclusão: Gemtuzumabe ozogamicina associado à terapêutica quimioterápica convencional é um tratamento factível em pacientes com leucemia mieloide aguda. Contudo, novos estudos são necessários para esclarecer qual o subgrupo de pacientes que pode se beneficiar desse tratamento.
ASSUNTO(S)
leucemia mieloide aguda/quimioterapia radioterapia antineoplásicos/uso terapêutico protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica/uso terapêutico idoso
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