Uso de anti-hipertensivos e antidiabéticos por idosos: inquérito em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
AUTOR(ES)
Gontijo, Mônica de Fátima, Ribeiro, Andréia Queiroz, Klein, Carlos Henrique, Rozenfeld, Suely, Acurcio, Francisco de Assis
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-07
RESUMO
A preocupação com efeitos prejudiciais do uso de medicamentos por idosos tem motivado estudos com o objetivo de identificar problemas nessa utilização. Realizou-se um inquérito domiciliar entre aposentados, com idade > 60 anos, residentes em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil (2003), que declararam ter diabetes ou hipertensão arterial. A qualidade do uso de medicamentos anti-hipertensivos e antidiabéticos foi avaliada com base em redundância, associações medicamentosas e fármacos inapropriados. Entre os 283 (89%) idosos autodeclarados hipertensos, em uso de farmacoterapia, 68,2% utilizavam diuréticos, e 37,8% utilizavam IECA. Entre os 22 (64,7%) autodeclarados diabéticos sob farmacoterapia, 45,5% utilizavam insulina, e 77,3%, antidiabéticos orais. Entre os 89 autodeclarados diabéticos hipertensos, 80 (90%) utilizavam anti-hipertensivos, e 51 (57,3%), antidiabéticos. Observou-se o uso de associações medicamentosas, medicamentos redundantes ou inadequados, o que indica a necessidade de seguimento de protocolos terapêuticos e maior atenção à saúde dos pacientes idosos.
ASSUNTO(S)
envelhecimento farmacoepidemiologia uso de medicamentos
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