USO DAS BANDAS SUBLAMINARES EM CIRURGIA PARA ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE – REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

RESUMO Objetivo Em 2003, Mazda et al. apresentaram um novo dispositivo para correção cirúrgica da Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) denominado Bandas Sublaminares (BS). O princípio de redução que as BS utilizam é a translação posteromedial da coluna vertebral, semelhante àquela dos fios de Luque, através do uso de bandas de poliéster. Métodos Realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre o tema, avaliando a técnica em relação à correção coronal, correção sagital, sangramento, tempo operatório médio, perda de correção, infecção, pseudoartrose, complicações neurológicas e outras complicações. A busca resultou em 14 artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados Observamos que o uso das BS em instrumentações híbridas para correção da EIA proporciona uma redução média de 69% no plano frontal e aumento da cifose torácica de 5º (aumento médio de 55%), 4,5% de complicações em geral e nenhuma complicação neurológica foram apresentadas em todos os estudos analisados. A média de sangramento foi 682,5 mL e o tempo cirúrgico médio de 228,6 minutos. Conclusões Conclui-se que a literatura sugere que essa instrumentação é segura, permite boa correção no plano frontal e grande correção no plano sagital. Em relação às complicações, tempo cirúrgico médio e sangramento, todas essas variáveis em média são inferiores se comparadas as das demais construções utilizadas para EIA. Nível de evidência IIA; Revisão sistemática.

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