Uso da Calendula officinalis na prevenção e tratamento de radiodermatite: ensaio clínico randomizado duplo cego
AUTOR(ES)
Schneider, Franciane, Danski, Mitzy Tannia Reichembach, Vayego, Stela Adami
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
OBJETIVO Avaliar a eficácia da Calendula officinalis em relação aos Ácidos Graxos Essenciais na prevenção e tratamento de radiodermatite. MÉTODO Trata-se de ensaio clínico randomizado duplo cego realizado com 51 pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico divididos em dois grupos: controle (27) e experimental (24). RESULTADOS Há evidência estatística significativa (p-valor = 0,0120) de que a proporção de radiodermatite grau 2 no Grupo Ácidos Graxos Essenciais é superior ao Grupo Calêndula. Por meio da curva de Kaplan-Meier observa-se que a sobrevida do Grupo Ácidos Graxos Essenciais manteve-se sempre abaixo da curva de sobrevida do Grupo Calêndula, devido ao menor risco de desenvolver radiodermatite grau 1, o que torna a utilização da Calêndula mais eficaz, com significância estatística (p-valor = 0,00402). CONCLUSÃO A Calêndula exibiu melhor resposta terapêutica do que o Ácidos Graxos Essenciais na prevenção e tratamento da radiodermatite. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: RBR-237v4b.
ASSUNTO(S)
calêndula radiodermatite pesquisa em enfermagem clínica enfermagem oncológica ensaio clínico
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