Uma morfologia dos quilombos nas Américas, séculos XVI-XIX
AUTOR(ES)
Florentino, Manolo, Amantino, Márcia
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
O presente trabalho parte da constatação da natureza relativamente anódina dos estudos acerca dos quilombos em sociedades escravistas nas Américas, os quais não raro juntam em uma única categoria (quilombos, cumbes, palenques, mainels etc.) estruturas que podiam englobar menos de uma dezena de fugitivos e durar semanas ou meses, ou, como no caso de Palmares, congregar até 11 mil quilombolas e persistir por quase um século. Semelhante anomalia conceitual revela a falta de taxonomias que encarem os quilombos como estruturas efetivamente históricas, que podiam circunscrever-se a meras hordas ou evoluir para a condição de comunidades autossustentáveis e, pois, capazes de se autorreproduzir econômica e demograficamente por longos períodos nas Américas.
ASSUNTO(S)
quilombos resistência escrava morfologias da escravidão escravidão nas américas
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