Uma janela para a história pré-colonial da Amazônia: olhando além - e apesar - das fases e tradições

AUTOR(ES)
FONTE

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-04

RESUMO

Neste artigo questionamos a correspondência, muitas vezes assumida, entre indústria cerâmica (fase) e grupo social, argumentando a sua inadequação no que tange ao entendimento da variabilidade ou mudança na cultura material. Apresentamos três estudos de caso para demonstrar que as semelhanças tecnológicas e iconográficas entre conjuntos de artefatos podem corresponder a sociedades totalmente distintas em organização sociopolítica e modo de subsistência; a identificação de variabilidade estilística dentro de uma mesma fase pode significar o reconhecimento de limites políticos e identidades socioculturais importantes; e a variabilidade tipológica (principalmente quanto à decoração), utilizada para definir fases distintas, pode mascarar continuidade cultural e mudanças sociopolíticas dentro de um mesmo território.

ASSUNTO(S)

variabilidade cerâmica fases arqueológicas arqueologia amazônica

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