TROCAS GASOSAS EM PLANTAS JOVENS DE Tabebuia aurea (Bignoniaceae Juss.) SUBMETIDAS A ESTRESSE POR ALAGAMENTO
AUTOR(ES)
Oliveira, Ademir Kleber Morbeck, Gualtieri, Sônia Cristina Juliano
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO O paratudo, Tabebuia aurea, é uma espécie de larga ocorrência no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, uma área de inundação sazonal. Para determinar o grau de tolerância da espécie ao alagamento, um grupo de plantas com quatro meses de idade foi mantido em vasos alagados, além do grupo controle, com as taxas de condutância estomática, transpiração e assimilação de CO2 determinadas durante o período de estresse (48 dias) e de recuperação (11 dias), totalizando 59 dias. Em relação aos valores obtidos, a condutância estomática, no início do alagamento, atingiu 0,33 mol m-2s-1, decrescendo até 0,02 mol m-2 s-1 (46º dia). No parâmetro transpiração, os valores máximos iniciais foram de 3,1 mmol m-2 s-1 e, ao final do período de estresse (47-48o dia), estavam entre 0,2 e 0,3 mmol m-2 s-1. Quanto à assimilação de CO2, o valor máximo inicial foi de 8,9 mmol m-2 s-1, atingindo zero no 48o dia. Após a redução de 100% da assimilação de CO2 (48o dia), as plantas foram retiradas da condição de alagamento (vasos drenados) e iniciaram sua recuperação (11 dias). Os valores obtidos ao final do processo foram: condutância estomática = 0,26 mol m-2 s-1, transpiração = 2,5 mmol m-2s-1 e assimilação de CO2 = 7,8 mmol m-2s-1, indicando que o alagamento do solo reduziu a assimilação de CO2, a condutância estomática e induziu a hipertrofia das lenticelas, ocorrendo a recuperação dos parâmetros avaliados após a supressão do alagamento, demonstrando tolerância da espécie ao estresse induzido, através da redução de suas atividades fisiológicas.
ASSUNTO(S)
assimilação de co2 estresse hídrico tolerância a hipoxia
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