Trocas gasosas e solutos orgânicos em genótipos de sorgo forrageiro sob diferentes níveis de salinidade

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO A adaptação das plantas a ambientes salinos depende da ativação de mecanismos que minimizam os efeitos do excesso de íons sobre processos vitais como a fotossíntese. O objetivo desse trabalho foi avaliar as trocas gasosas, teores de clorofila e de solutos orgânicos em genótipos de sorgo forrageiro irrigados com soluções de diferentes níveis de salinidade. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados dispostos em esquema fatorial 10 x 6, considerando dez genótipos: ‘F305’, ‘BRS 655’, BRS-610, ‘Volumax’, 1.015.045, 1.016.005, 1.016.009, 1.016.013, 1.016.015 e 1.016.031; e soluções com seis valores de condutividade elétrica (CEa): 0; 2,5; 5,0; 7,5; 10 e 12,5 dS m-1, utilizando-se três repetições. O aumento da salinidade influenciou diretamente a redução da atividade fotosintética do sorgo forrageiro, sendo essas respostas semelhantes para os dez genótipos estudados. Os índices de clorofila e teores de proteínas não foram afetados com a salinidade, enquanto que os teores de açúcares solúveis totais, açúcares redutores e aminoácidos foram crescentes com o aumento da CEa. Devido a sua concentração nas folhas, os açúcares solúveis devem exercer papel predominante na osmorregulação dos genótipos de sorgo forrageiro.

ASSUNTO(S)

salinidade fotossíntese clorofila sorghum bicolor (l.) moench

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