Triagem molecular de portadores assintomáticos de Plasmodium sp. entre Bancos de Sangue da região Amazônica brasileira
AUTOR(ES)
Fugikaha, Érica, Fornazari, Patrícia Aparecida, Penhalbel, Roberta de Souza Rodrigues, Lorenzetti, Alexandre, Maroso, Roberto Duarte, Amoras, Juvanete Távora, Saraiva, Ana Sueli, Silva, Rita Uchôa da, Bonini-Domingos, Cláudia Regina, Mattos, Luiz Carlos de, Rossit, Andréa Regina Baptista, Cavasini, Carlos Eugênio, Machado, Ricardo Luiz Dantas
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
A transmissão da malária no Brasil é heterogênea em todas as áreas endêmicas e a presença de portadores assintomáticos de Plasmodium sp. (PAPs) na Amazônia brasileira já foi demonstrada. A triagem de pacientes maláricos em bancos de sangue é baseada na seleção dos doadores com relação aos riscos possíveis associados com residência, evidência clínica e/ou os métodos diagnósticos não acurados que aumentam a probabilidade da infecção transmitida por transfusão. Avaliamos a freqüência de PAPs em quatro bancos de sangue em áreas distintas da região Amazônica brasileira. O DNA foi obtido a partir de 400 amostras de sangue humano usando o método do fenol-clorofórmio, seguido por um protocolo de nested-PCR com oligonucleotídeos espécie-específicos. A taxa de positividade variou de 1 a 3% de doadores do sangue das quatro áreas, com uma média de 2,3%. Todos os indivíduos positivos tinham infecções mistas entre o Plasmodium vivax e o Plasmodium falciparum. Nenhuma diferença significativa nos resultados foi detectada entre estas áreas; a maioria dos casos originou dos Hemocentros de Porto Velho, do Estado de Rondônia e de Macapá, Estado do Amapá. Embora ainda não esteja claro se os indivíduos PAPs possam agir como reservatórios do parasito, a triagem eficiente de PAPs e de pacientes com malária em bancos de sangue no Brasil das áreas endêmicas necessita ser implementada.
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