Traumatic brain injury in Brazil: an epidemiological study and systematic review of the literature

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Antecedentes: O traumatismo cranioencefálico (TCE) representa, mundialmente, um problema sério de saúde pública. Apesar de o TCE ser prevalente em países em desenvolvimento, estudos epidemiológicos permanecem escassos. Objetivo: Investigar as características sociodemográficas e clínicas de pacientes acometidos por TCE no Hospital João XXIII - centro de referência em trauma situado em Belo Horizonte, Brasil - e revisar sistematicamente toda a literatura disponível sobre o TCE no Brasil. Métodos: Os dados clínicos e sociodemográficos foram coletados apenas para o mês de julho, 2016, por meio de prontuários eletrônicos. A literatura sobre a epidemiologia do TCE no Brasil foi sistematicamente revisada usando descritores Medical Subject Headings (MeSH)/Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) nos bancos de dados PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Resultados: Os pacientes acometidos por TCE eram em sua maioria homens com menos de 60 anos. O TCE leve foi a gravidade mais prevalente entre os casos. O TCE foi causado principalmente por quedas. Escores menores que 12 na escala de Coma de Glasgow mais alterações de neuroimagem em tomografia computadorizada e a presença de qualquer comorbidade médica estão significativamente associados à maior estadia hospitalar. Estudos brasileiros demonstraram que o TCE acomete principalmente homens e adultos jovens. Além disso, o TCE leve foi a gravidade mais comum reportada, e os mecanismos de TCE mais comuns foram acidentes automobilísticos e quedas. Conclusões: O perfil de pacientes acometidos por TCE no centro de referência em questão reflete os dados de outros estudos brasileiros.

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