Tratamentos alternativos no controle da antracnose e sobre a qualidade de goiabas ‘Pedro Sato’

AUTOR(ES)
FONTE

Summa phytopathol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO Um dos grandes problemas na comercialização de goiabas é a incidência de doenças pós-colheita que coincide com o amadurecimento dos frutos. Avaliou-se o efeito de produtos alternativos [fosfito de potássio, cloreto de cálcio, fécula de mandioca, 1-metilciclopropeno (1-MCP), etanol seguido de dicloro s. triazinatriona sódica dihidratada (etanol+cloro)] e de tratamento hidrotérmico, isoladamente e em associação, no controle da antracnose e nas características físico-químicas de goiabas ‘Pedro Sato’. Os tratamentos foram realizados em goiabas naturalmente infectadas, em três estádios de maturação, armazenadas a 22 ou 25ºC por oito dias. A incidência da antracnose foi avaliada pelos sintomas visuais e observação dos sinais do patógeno em microscópio óptico e os parâmetros físico-químicos avaliados foram cor da casca, firmeza da polpa, perda de massa fresca, sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico. As associações de tratamentos etanol+cloro/fécula, hidrotérmico/fécula e etanol+cloro/1-MCP reduziram a antracnose nos três estádios de maturação, em pelo menos algum período do armazenamento, promovendo um maior período de conservação dos frutos, com um atraso de dois a quatro dias no aparecimento da doença. A manutenção da qualidade das goiabas com as associações de tratamentos foram evidenciadas pelo atraso na mudança de coloração da casca e menor redução na firmeza da polpa, com destaque para etanol+cloro/1-MCP. Observou-se correlação positiva entre a incidência da antracnose e o estádio de maturação, expresso pela cor da casca do fruto. A maior eficiência das associações de tratamentos no controle da antracnose relacionou-se diretamente ao atraso no amadurecimento dos frutos, evidenciado pelos parâmetros cor da casca e firmeza da polpa.

ASSUNTO(S)

podridão psidium guajava colletotrichum spp. manejo

Documentos Relacionados