Tratamento percutâneo de obstrução biliar maligna: comparação entre os stents nitinol e elgiloy
AUTOR(ES)
Zurstrassen, Charles Edouard, Bitencourt, Almir Galvão Vieira, Guimaraes, Marcos Duarte, Cavalcante, Aline Cristine Barbosa Santos, Tyng, Chiang Jeng, Amoedo, Mauricio Kauark, Matsushita Junior, João Paulo Kawaoka, Szklaruk, Janio, Marchiori, Edson, Chojniak, Rubens
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/03/2017
RESUMO
Resumo Objetivo: Este estudo procurou comparar a eficácia do implante percutâneo do stent autoexpansível de nitinol versus o stent de elgiloy para paliação da obstrução biliar maligna irressecável. Materiais e Métodos: Nós investigamos, retrospectivamente, 99 pacientes com obstrução maligna irressecável tratada com implante percutâneo de stent metálico autoexpansível em nossa instituição, de março de 2007 até janeiro de 2010. Os níveis séricos de bilirrubina e enzimas hepáticas foram medidos antes e 30 dias após o implante do stent. Para os procedimentos em que foi utilizado o stent de elgiloy ou o stent de nitinol, as taxas de oclusão dos stents e as taxas de sobrevida dos pacientes foram calculadas pela análise de Kaplan-Meyer. Resultados: Os pacientes mostraram melhora clínica após o implante dos stents, sem diferença entre os dois grupos. As taxas de sobrevida livre de oclusão foram 67% aos 30 dias, 37% aos 90 dias, 25% aos 180 dias e 10% aos 360 dias para ambos os grupos, sem diferença significativa em relação ao tipo de stent. Conclusão: Os dois stents mostraram eficácias comparáveis no tratamento da doença biliar maligna irressecável, com bons resultados clínicos.
ASSUNTO(S)
radiologia intervencionista drenagem stents trato biliar oncologia
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