Tratamento odontopediátrico: manifestações de estresse em pacientes, mães e alunos de Odontologia

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Oral Research

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

O objetivo deste estudo foi comparar um grupo de crianças com altos níveis de ansiedade frente ao tratamento odontopediátrico que necessitaram de contenção física (grupo 1) a um grupo de crianças que colaboraram com o atendimento (grupo 2). Para tal, o estresse infantil e suas relações com manifestações de estresse de acompanhantes/mães e dos alunos de odontologia foram avaliados. Procedeu-se à aplicação das técnicas: Escala de Estresse Infantil, Escala Comportamental Infantil A2 de Rutter, "Dental Fear Survey" e Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp. O grupo 1 apresentou indicadores mais elevados de estresse e de dificuldades emocionais e comportamentais que o grupo 2 (p < 0,01). Os indicadores de estresse e de medo odontológico apresentados pelas mães do grupo 1 foram maiores que os apresentados pelas mães do grupo 2 (p < 0,01). Os alunos que atenderam as crianças dos dois grupos apresentaram elevados níveis de estresse. Conclui-se que as dificuldades vivenciadas pela criança e pelo acompanhante associadas à pouca capacidade do aluno para controlar a situação podem estar influenciando a percepção que a criança tem do tratamento odontológico. Um conjunto de fatores ligados às crianças, aos acompanhantes e aos alunos interferem nas manifestações de comportamentos pouco colaboradores no tratamento odontológico.

ASSUNTO(S)

odontopediatria medicina do comportamento ansiedade ao tratamento odontológico estresse

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