Tratamento invasivo para o controle da dor neuropática
AUTOR(ES)
Oliveira Júnior, José Oswaldo de, Corrêa, Cláudio Fernandes, Ferreira, Jânio Alves
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016
RESUMO
RESUMO JUSTFICATIVA E OBJETIVOS: O sofrimento aliado à persistência e refratariedade da dor neuropática frequentemente leva seu portador a aceitar tratamentos invasivos. O controle da dor neuropática representa um desafio médico importante necessitando adoção de condutas e decisões baseadas, principalmente, em efetividade, riscos e custos. O escopo deste estudo foi a revisão desses aspectos relacionados aos principais procedimentos invasivos CONTEÚDO: São apresentados os principais procedimentos invasivos utilizados para o controle da dor neuropática. Inicialmente, os bloqueios anestésicos, classicamente reversíveis; depois as técnicas de neuromodulação invasiva que utilizam a aplicação de corrente elétrica e o campo magnético por ela gerado em alvos a serem estimulados, inibidos ou modificados, no sistema nervoso (central, periférico ou autônomo); e, finalmente, os procedimentos ablativos que incluem os métodos anestésicos que administram agentes neurolíticos ao invés de anestésicos, e, as neurocirurgias que utilizam métodos diversos de produção de lesões no sistema nervoso para o controle do desconforto doloroso neuropático. CONCLUSÃO: Os pacientes que se apresentam como candidatos a receberem indicações de procedimentos invasivos para controle de dores neuropáticas, possuem além do inerente à própria dor, sofrimento misto, que inclui a coleção de desilusões reiteradas a cada insucesso de tratamento. Possuem prognóstico reservado no que tange a plena cura, e, infelizmente, o alívio obtido com o tratamento invasivo, em geral, não atinge taxas persistentes e elevadas. Nessa situação tão adversa esses resultados parciais de redução da intensidade da dor original possam ser interpretados como aceitáveis desde que o impacto na qualidade de vida final seja positivo. Talvez, as raras exceções, recaiam sobre os bons resultados obtidos com as neuralgias típicas, idiopáticas/criptogenéticas, ironicamente, excluídas da interpretação mais rígida da nova classificação fisiopatológica das dores neuropáticas.
ASSUNTO(S)
bloqueios anestésicos bloqueios neurolíticos cordotomia dor neuropática drezotomia fármacos subaracnóideo estimulação elétrica cerebral profunda estimulação elétrica cortical estimulação elétrica medular neurocirurgia para dor neuropática neuromodulação invasiva
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